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Curitiba

Obra em cratera dura pelo menos 15 dias

O excesso de chuva rompeu uma caixa de ligação de tubulações de águas pluviais, resultando em um buraco de 20 m2 | Priscila Forone/Gazeta do Povo
O excesso de chuva rompeu uma caixa de ligação de tubulações de águas pluviais, resultando em um buraco de 20 m2 (Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo)
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Veja o caminho alterantivo para desviar da cratera

Veja as mudanças no trânsito de algumas vias da capital |

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Veja as mudanças no trânsito de algumas vias da capital

As obras para recuperação da via rápida Centro-Pi­nhei­rinho, na zona sul de Curitiba, onde uma cratera de cerca de 20 metros quadrados se abriu na terça-feira, devem durar de 15 a 20 dias. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura de Curitiba, o excesso de chuva rompeu uma caixa de ligação de tubulações de águas pluviais na Rua Mare­chal Otávio Sal­danha Mazza, no bairro Capão Raso, causando a interdição da via.

A assessoria explicou que a parte superior da caixa, que tinha mais de 30 anos, havia sido reparada recentemente em razão de outro buraco, mas a chuva intensa veio antes do tempo de cura (processo que evita o excesso de secagem do concreto, mantendo a água necessária para completar a reação química do cimento), e o material não resistiu. Ontem à tarde, a Secretaria Municipal de Obras havia iniciado os trabalhos, que incluem a recomposição do solo erodido e da caixa de ligação.

A previsão inicial é de concluir os trabalhos em 15 dias, mas a chuva poderá atrasá-los. Até ontem, o bloqueio da pista era total, mas, conforme a avaliação técnica, algumas faixas de tráfego poderão ser liberadas à medida que as obras avancem.

Desvio

Enquanto o trecho permanecer interditado, os motoristas deverão virar à direita na Rua Leon Nicolas, à es­­quer­da na Rua Atílio Bru­netti, cruzar a Rua Jaime Ro­­drigues da Rocha e dobrar novamente à esquerda na Rua Olindo Se­­quinel, antes de voltar à via rápida. A Urbs, empresa que gerencia o trânsito em Curitiba, por meio de sua Dire­toria de Trânsito (Diretran), pede paciência aos motoristas, já que essas ruas alternativas são mais estreitas e pode haver congestionamentos, principalmente nos horários de pico. Em outros períodos, no entanto, o desvio não chega a prejudicar a fluidez do trânsito.

Para os motoristas que usaram caminhos alternativos, a interdição causou algum transtorno. "Sempre atrapalha, né?", comenta o montador de divisórias Isaías Luís Pa­­dilha, que havia passado pelo local na véspera, antes da abertura da cratera. Segundo o caminhoneiro Maurício An­­drade, o trânsito ficou complicado na região. "Tive de dar duas voltas para chegar aqui (à Rua Jaime Rodrigues da Rocha)", conta.

Para a comerciante Leia Alves, o maior problema é passar pelo desvio à noite. "É escuro e perigoso", afirma. O autônomo Adria­no dos Santos optou por outro desvio, pela Avenida Winston Churchill. "Aqui está tudo parado", reclama. "Para lá [desvio pela Rua Atílio Brunetti] está mais fácil."

Outro caso

No sentido oposto, uma queda de árvore na Rua Guilherme Pugsley, no bairro do Portão (zona sul), interditou parcialmente a via rápida por volta das 9 horas de ontem. Equipes da Diretran estiveram no local para coordenar o trânsito, que só foi normalizado às 9h40, após a retirada da árvore.

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