A Avenida Comendador Franco, mais conhecida como Avenida das Torres, recebe na próxima segunda-feira os canteiros de obras para o início da construção do Viaduto Estaiado na Rua Coronel Francisco H. dos Santos. A obra faz parte de um pacote de adequações viárias para a Copa do Mundo, que devem afetar o trânsito na região. Outras importantes ruas da cidade também estão com obras em andamento.
Na Comendador Franco, os motoristas vão encontrar mais problemas no tráfego por causa das obras entre a Rua Coronel Francisco H. dos Santos e a estação da Copel, no bairro Jardim Botânico. Além do Viaduto Estaiado, uma trincheira será construída na Rua Guabirotuba, que cruza a avenida entre os bairros Prado Velho e Jardim Botânico. Mesmo com os trabalhos, segundo a prefeitura, serão feitos desvios perto das obras para evitar que a avenida fique totalmente bloqueada.
As obras também incluem a ampliação de faixas nos dois sentidos, do início da rodovia até a Linha Verde. Entre a antiga BR-116 e a Rua Maurício Nunes Garcia, no Jardim Botânico, a via passará de três para cinco faixas no sentido aeroporto. Já entre a Linha Verde e a trincheira da Rua Guabirotuba, a avenida passa a ter quatro faixas no sentido Centro. Entre a Rua Baltazar Carrasco dos Reis e estação da Copel, a avenida terá três faixas nos dois sentidos.
O projeto prevê também a construção de ciclovias entre Curitiba e São José dos Pinhais. A previsão é de que os trabalhos na via fiquem prontos em 18 meses.
Alto da Glória
Outra obra que deve mexer com o acesso ao Centro é a revitalização da Rua Augusto Stresser, entre a Rua Almirante Tamandaré, no Alto da Glória e a Avenida Nossa Senhora da Luz, no Hugo Lange. Os trabalhos envolvem melhorias no asfalto, novas calçadas e arborização. A previsão é de que as obras comecem ainda em junho e terminem em até 12 meses.
Os trabalhos para a revitalização da Avenida Marechal Floriano Peixoto também terão continuidade. Na etapa atual, as obras estão concentradas entre os terminais do Carmo e do Boqueirão. As mudanças envolvem reforma no asfalto, sinalização e calçadas. A previsão de término é para dezembro deste ano. Uma nova etapa, sem data prevista, deve começar entre o Boqueirão e São José dos Pinhais.
A implantação do Anel Viário está em fase final, com obras mais concentradas nas Ruas Vinte e Um de Abril e Sete de Abril, no Alto da XV, além de sinalização e calçadas. A prefeitura estima que até o fim deste mês os trabalhos sejam concluídos.
Outra obra de grande porte em Curitiba é a segunda etapa da construção da Linha Verde Norte, que está concentrada entre os bairros Jardim Botânico e Tarumã, com a construção de trincheiras e melhorias no asfalto da antiga BR-116. A Rua Agamenon Magalhães vai receber uma trincheira. As obras, entretanto, não interferem no trânsito, pois são feitos desvios para manter o fluxo de veículos. A expectativa da prefeitura é terminar os trabalhos em novembro deste ano.
Adequações na BR-116 devem terminar em 2013
Com os trabalhos para duplicação da BR-116 e de melhorias no acesso ao distrito industrial no bairro Tatuquara, próximo à Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), os motoristas também encontram obras pelo caminho e desvios. A previsão da concessionária Autopista Planalto Sul é que as adequações, que começaram em abril de 2012, terminem em fevereiro de 2013.
No Tatuquara, um bloqueio no km 117 da rodovia altera o trânsito de veículos para quem entra e sai dos bairros, com a mudança de ruas de acesso. Segundo a concessionária, as obras não aumentam o percurso que os condutores precisam percorrer, porque foi aberto um desvio na BR-116 paralelo ao trecho bloqueado da rodovia.
Os motoristas que entravam no distrito industrial do bairro pela Rua Hasdrúbal Bellegard agora entram pela Rua Francisco Sobânia, à esquerda, e seguem pela Roberto Ozório de Almeida, à direita, no bairro Cidade Industrial de Curitiba. Quem sai do bairro e entra na rodovia trafega pela Rua Roberto Ozório de Almeida, à esquerda, passa pela rotatória e entra na pista sentido norte.
Entre o Tatuquara e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, as obras incluem a duplicação da BR-116, mas não há bloqueios. As novas pistas são abertas de forma paralela às que já existem e os trabalhos não interferem no fluxo de veículos. Os motoristas podem encontrar congestionamento em horários de pico apenas na região de Fazenda Rio Grande, por causa do alto fluxo de veículos na rodovia, que ainda não está totalmente duplicada.
