Quando a questão em relação à Arena parece estar mais definida, depois que na última semana o governo do estado, a prefeitura de Curitiba e o Clube Atlético Paranaense unificaram o discurso em torno do estádio, apostando na proposta da troca do potencial construtivo da praça esportiva para a construtora que estiver interessada em bancar 66,6% da empreitada, os olhos voltam-se para as obras de mobilidade que a cidade necessita para receber o mundial de futebol de 2014. A quatro anos da Copa do Mundo pouco ou quase nada saiu do papel. A maior parte dos projetos está ainda nas pranchetas. Outros nem sequer foram finalizados. Algumas licitações começam agora e pouquíssimas estão em fase de finalização. Acompanhe a entrevista com o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Teixeira de Almeida, sobre os preparativos para o evento. Segundo ele, o principal desafio do momento é, justamente, este: tirar os projetos das pranchetas e começar as obras efetivamente. Veja também, no mapa ao lado, cada uma das intervenções planejadas, sob responsabilidade do município e do governo do estado, e em que fase estão. No total as obras do PAC da Copa em Curitiba somam R$ 4 bilhões.
Como o senhor avalia o andamento geral das intervenções que vão ser feitas por causa da Copa de 2014 em Curitiba?
Nós temos cumprido os prazos que o governo federal tem nos dado. Há um esforço da prefeitura e do governo do estado no cumprimento desses prazos porque até dezembro de 2012 tem de ter tudo isso concluído.
Qual o principal desafio no momento?
É colocar tudo isso em obras. As pessoas têm a expectativa de que a obra comece imediatamente, mas você tem um processo de elaboração, depois de aprovação, liberação de recurso e de licitação.
Com o metrô fora da Copa, qual o carro-chefe da cidade agora?
Na minha visão, temos dois projetos que são mais importantes. O primeiro é a ligação do aeroporto à rodoviária pela Avenida das Torres. O segundo é o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), que vai melhorar sobremaneira o tráfego geral na cidade. Eu destacaria esses dois, mas sem menosprezar os outros. De uma maneira geral, todos são relevantes, senão não estariam dentro do PAC da Copa.
Houve algum projeto que precisou de uma alteração mais drástica?
O projeto que teve uma alteração maior foi o da Avenida das Torres. A prefeitura tinha um interesse grande na retirada das torres, mas, em função de questões técnicas estabelecidas pela Copel, acaba sendo inviável devido aos prazos que nós temos. Seriam necessários 30 meses para retirar as torres. E 30 meses é o prazo que nós temos para fazer a obra como um todo. São algumas dificuldades que vão aparecendo, mas nós vamos construindo soluções que nos garantam que a premissa principal do projeto não seja esquecida.
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