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Mobilidade urbana

Obras de lote da Linha Verde Norte devem iniciar em abril

Trecho que vai do Tarumã ao Bacacheri deverá ser reformado em um ano, a partir de abril | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Trecho que vai do Tarumã ao Bacacheri deverá ser reformado em um ano, a partir de abril (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)
Projeção mostra como ficará trecho 2 Norte, do Viaduto do Tarumã, ainda não licitado |

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Projeção mostra como ficará trecho 2 Norte, do Viaduto do Tarumã, ainda não licitado

A prefeitura de Curitiba anunciou ontem que vai abrir concorrência para as obras do lote 3.1 da Linha Verde Norte, entre o Viaduto do Tarumã, na Avenida Victor Ferreira do Amaral e o Conjunto Solar, no Bacacheri. Com 3,39 quilômetros de extensão, a intervenção terá custo de R$ 46,78 milhões, divididos entre a administração municipal, o governo federal e a Agência Francesa de Desenvolvimento. A expectativa é de que as obras comecem em abril. A partir do início, o prazo de execução é de 12 meses. A cerimônia de lançamento do edital contou com a presença do novo ministro das cidades, Gilberto Kassab (PSD).

A conclusão da Linha Verde faz parte de um pacote de obras de mobilidade que o município propôs e receberam financiamento via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 408 milhões. Além da Linha Verde, que terá custo total de R$ 217,7 milhões, as outras intervenções incluídas no programa são a remodelação da linha Inter 2 (R$ 102,46 milhões) e a remodelação do BRT do eixo de transporte coletivo leste-oeste (R$189,6 milhões).

Inicialmente, a prefeitura pretendia licitar uma grande obra de cada um dos três projetos no ano passado, o que não ocorreu. Na época, a administração optou por priorizar a concorrência do metrô, que teve o processo de licitação suspenso temporariamente pelo Tribunal de Contas do Estado (TC). A concorrência do metrô já foi liberada, mas o novo edital ainda não foi lançado.

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) explica que esse é o primeiro de quatro lotes que faltam ser executados para a conclusão da Linha Verde. A nova fase de obras vai seguir o padrão adotado no trecho sul e compreende a ampliação do número de pistas (duas vias marginais com três pistas cada e mais duas vias locais), implantação de canaleta exclusiva para transporte coletivo, requalificação de calçadas e instalação de ciclovias e bicicletários. "Quero que a gente consiga lançar esses outros editais ainda no primeiro semestre [de 2015]. Foi feito um longo trabalho de qualificação dos projetos no ano passado, e conseguimos um pacote de investimentos de até R$ 3 bilhões com o governo federal", diz.

Essa nova intervenção dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde. O lote 1 do trecho Norte, entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próximo ao Viaduto do Tarumã, está quase concluído. Foram construídas duas trincheiras (nas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon), mas ainda falta finalizar a canaleta do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo e a colocação de gradil para evitar o trânsito de pedestres e os acessos ao viaduto.

Os próximos editais que devem ser lançados nos próximos meses são referentes aos lotes 4.1 Norte (entre o Conjunto Solar até o Atuba) e 2 Norte, que é a readequação do Viaduto do Tarumã.

Novos projetos

Prefeitura pede R$ 961,8 mi para outros projetos

A vinda do ministro das cidades, Gilberto Kassab (PSB), a Curitiba não foi apenas para o lançamento do edital de obras da Linha Verde Norte. A prefeitura de Curitiba apresentou a ele novos projetos para obras de revitalização de malha viária e de calçadas e de ciclomobilidade, com mais de 200 km de ciclovias. A execução desses planos estratégicos está orçada em R$ 961,8 milhões.

Kassab destacou a parceria entre a prefeitura de Curitiba e o governo federal, afirmando que não é uma questão de simpatia pela cidade, mas de competência de gestão. "Temos um grande volume de recursos envolvidos nos projetos, são R$ 3 bilhões e quase uma centena de projetos em execução ou próximos da conclusão. Acabamos de definir outras propostas para serem incorporadas em nossa parceria, no campo do saneamento, habitação e mobilidade", disse.

O plano de gestão da malha viária é o mais caro: R$ 787,5 milhões. Serão 294 quilômetros de intervenções como fresagem e recape, pavimentação alternativa, rígida e implantação de calçamento. Na sequência, o Plano Cicloviário de Curitiba está pleiteando R$ 105,1 milhões para a execução de 184,4 quilômetros de vias cicláveis e requalificação de outros 34,3 quilômetros. O projeto também prevê a implantação de 1.920 vagas de bicicletários em terminais de ônibus, 400 vagas em parques e mãos 3,2 mil vagas em paraciclos a serem instalados na cidade.

Já o plano de calçadas precisa de R$ 69,1 milhões para sair do papel. A intenção é requalificar os passeios pela cidade, implantar os Caminhos de Luz (calçadas seguras e bem iluminadas no entorno de locais com grande fluxo de pessoas, como escolas) e instalar novos calçadões pela capital.

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