Três anos e quatro meses depois de lançada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a PPP (Parceria Público-Privada) da habitação finalmente pode sair do papel na região central.
Nesta terça-feira (1), o tucano e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), se reuniram para anunciar o início das obras de 126 unidades no Bom Retiro (centro).
O projeto foi anunciado pela primeira vez por Alckmin no dia 16 de abril de 2012, quando ele assinou a autorização para o chamamento público da PPP. Na época, o governador prometeu que o projeto ajudaria na “revitalização do centro”, levando 10 mil moradias para a região.
Um ano depois, o governador se reuniu com Haddad para noticiar um convênio: a prefeitura ficaria responsável por ceder alguns terrenos que abrigariam os apartamentos no centro. Foi um dos primeiros encontros públicos entre o tucano e o petista, que assumiu a prefeitura em janeiro de 2013.
Agora, as obras de 126 apartamentos vão começar nos próximos dias, prometem Alckmin e Haddad. O tucano justificou a demora afirmando que a PPP da habitação foi um programa inovador e inédito no país.
“Não é atraso, é a primeira PPP do país. É uma coisa inovadora, nunca existiu no país uma parceria público-privada para fazer moradia. Tem um cronograma, você vai dando a ordem de serviço à medida que viabiliza o terreno”, disse Alckmin.
Governo e prefeitura têm um contrato assinado com uma construtora para erguer 3.683 unidades na região central.
Dessas, 2.260 serão destinadas a famílias com renda de até seis salários mínimos (R$ 4.740). Outras 1.423 apartamentos vão para famílias com renda entre seis e dez salários.
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