O anel viário, que facilitará o fluxo de veículos na região central de Curitiba, deve ficar pronto dentro de seis meses. As obras, que deveriam ter se iniciado no mês de junho e tiveram atraso no cronograma inicial por conta da demora nos estudos topográficos, estão previstas para começar assim que o processo de concorrência for concluído, em aproximadamente dois meses. Ontem pela manhã, o prefeito Beto Richa e o governador em exercício Hermas Brandão assinaram o edital de licitação que prevê investimentos de R$ 19,2 milhões.
Na mesma cerimônia, foi assinada a autorização para o lançamento da licitação de R$ 12 milhões para as obras de pavimentação e calçamento de sete ruas de Curitiba e da Avenida Anita Garibaldi. As ruas são: Alagoas e Laudenino Ferreira Lopes, que atualmente são de antipó, Simão Brante, Francisco Timóteo de Simas, Clóvis Beviláqua Sobrinho, Gonzaga de Campos e José Carvalho de Oliveira. Por todas há circulação de ônibus e por isso o pavimento será reforçado.
Para a implantação do anel não será necessária a abertura de novas ruas, mas vias de grande movimento passarão por mudanças. Alguns trechos da Rua Brigadeiro Franco terão o estacionamento proibido. A Rua Engenheiros Rebouças será alargada entre a Avenida Marechal Floriano Peixoto e a Praça do Atlético. Outra alteração será feita na Rua Buenos Aires, que é pavimentada de paralelepípedos e deve ganhar cobertura de asfalto por causa do movimento intenso. No cruzamento das ruas Brasílio Itiberê e Conselheiro Laurindo, no Prado Velho, a via deve ser rebaixada onde antes havia uma linha férrea.
O anel terá dois sentidos, um horário e outro anti-horário, envolvendo 26 ruas. Serão 9,4 quilômetros de nova pavimentação, 79 cruzamentos recapeados e 5,9 quilômetros de ruas alargadas. Além disso, novas calçadas serão implantadas ao longo de 4,2 quilômetros. Também serão susbstituídos 197 semáforos, o que corresponde a 25% do total de equipamentos da cidade.
Benefícios
"As obras permitirão maior fluidez no perímetro central por meio de binários, obras de asfaltamento, alargamento e com a chamada "onda verde", onde semáforos inteligentes permitirão o melhor fluxo de veículos, favorecendo motoristas e pedestres", disse o prefeito Beto Richa. Segundo ele, foram realizadas consultas junto à comunidade com o intuito de explicar para a população os benefícios da intervenção.
De acordo com presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luís Henrique Fragomeni, desde 1968, quando foram implantadas vias rápidas na cidade, não eram realizadas intervenções tão significativas para facilitar o fluxo de veículos. "O novo anel vai dar mais conforto e fluidez ao tráfego e mais segurança ao pedestre. Além disso, o sistema promoverá uma melhoria na qualidade ambiental do Centro, já que a velocidade média dos veículos deve ficar em torno de 32 quilômetros por hora", afirma.
Todas as obras do anel serão financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU) do governo do estado. "A abertura do edital do anel viário foi possível graças à parceria entre o governo estadual e a prefeitura", afirmou o governador Hermas Brandão.
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