São José da Boa Vista O pequeno município de São José da Boa Vista, no Norte Pioneiro, ainda tenta reconstruir o que foi desvastado em uma enchente e um vendaval, que atingiram a cidade há exatamente um ano. Pontes, estradas e até moradias ainda estão sendo construídas ou recuperadas. A falta de recursos é o maior empecilho.
Na passagem de 2005 para 2006, uma tempestade transbordou os rios Pescaria e Água do Pinhal. A água alagou ruas, inundou casas e destruiu pontes e estradas rurais. Dez dias depois, um vendaval com rajadas de vento de até 70 quilômetros por hora destelhou dezenas de residências que ficavam na parte alta da cidade. Além de casas, pontes e estradas destruídas, a cidade também ficou, durante vários dias, sem fornecimento de energia elétrica, água potável e telefone. O prejuízo, calculado pela prefeitura, foi de R$ 8 milhões.
Um ano depois, 26 famílias ainda aguardam a conclusão de suas casas. Enquanto isso, a prefeitura paga o aluguel para os desabrigados. Na zona rural, praticamente todos os 915 quilômetros de estradas que cortam o município foram recuperados, mais da metade recebeu novo cascalhamento. Das 96 pontes do município, todas precisaram ser recuperadas ou reconstruídas. Três ainda ainda dever ser finalizadas, inclusive a ponte sobre o Rio Pescaria, que liga o centro e a periferia da cidade.
Para reconstruir o município, o prefeito Dilceu Bona (PSDB) decretou estado de emergência e pediu ajuda aos governos federal e estadual. Porém, boa parte foi recuperado com recursos próprios. Bona calcula que somente o município tenha investido cerca de R$ 2 milhões para diminuir o impacto da destruição. "Mas ainda temos muito para fazer", destaca.
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