O presidente da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab), Ubiraci Rodrigues, considera a área da ocupação Tiradentes um local de risco para implantação de qualquer projeto de moradia. “A gente não consegue fazer nada pelo risco no local”, diz.
De acordo com Rodrigues, toda região em um raio de 500 metros do aterro sanitário da Essencis não pode ser ocupada. Ele informou que um laudo do Corpo de Bombeiros considerou que há risco de explosão no local.
A gente não consegue fazer nada pelo risco no local [área invadida próxima ao aterro sanitário].
O presidente da Cohab ainda garantiu que existe um plano de emergência preparado caso haja uma ordem de reintegração de posse para desocupar a área.
Outras ocupações
Em uma rua próxima da ocupação Tiradentes, há outras duas áreas invadidas com casebres montados. A primeira é a ocupação Nova Primavera. Instalada há quase três anos, ela tem cerca de 400 famílias.
O futuro dessas famílias, no entanto, já está melhor traçado pela Cohab. De acordo com Rodrigues, a Cohab já negocia com o proprietário dessa área para conseguir dar moradias a essas pessoas por meio do projeto Minha Casa Minha Vida.
Ao lado da Nova Primavera, há outra ocupação, chamada 29 de Março, data da invasão. Também com quase 400 famílias, as pessoas no local vivem em condição mais precária. Há dificuldades para ter água e comida. Muitas das famílias também estão na lista de espera da Cohab.
A resposta de Rodrigues sobre o tema é a mesma da Nova Primavera. A Cohab considera essa nova invasão uma extensão da anterior. Essas famílias também terão que aguardar o lançamento do próximo projeto Minha Casa Minha Vida para terem uma chance de moradia digna.
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