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Execução

Oficial da PM teria mandado matar juíza

O tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira foi preso ontem, mas nega acusações | JF Diorio/AE
O tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira foi preso ontem, mas nega acusações (Foto: JF Diorio/AE)

O tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira, que comandava o 22.º Batalhão da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, foi exonerado do cargo ontem. De acordo com a PM, o oficial está detido desde a madrugada de ontem na carceragem do Batalhão de Choque. Ele é suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, que foi executada na porta de casa, em Niterói, no mês passado. Na época do assassinato, Oliveira era comandante do 7.º Batalhão, em São Gonçalo. O tenente-coronel chegou à Dele­­gacia de Homicídios na Barra da Tijuca, por volta das 16 horas de ontem para prestar depoimento. Questionado sobre o seu envolvimento no crime, ele negou todas as acusações. "Eu acredito na Justiça. Sou inocente e tenho certeza de que isso vai ficar provado", afirmou o policial, que também disse desconhecer o depoimento do policial militar que o teria denunciado. "Não tenho conhecimento do depoimento de ninguém."

Outros acusados

Mais três militares, suspeitos de envolvimento no crime, estão presos. A pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda foram transferidos, na semana passada, da Unidade Prisional da PM, em Benfica, para unidades diferentes. Eles eram acusados de ter matado o jovem Diego Belini, apesar de afirmarem que a morte ocorreu em confronto, o que não foi provado.

Para a polícia, os PMs tramaram a morte da juíza para tentar evitar a prisão, mas não sabiam que o decreto havia sido expedido por Patrícia pouco antes de ser baleada. O trio foi preso no dia seguinte ao assassinato da juíza e apontado como responsável pela morte do jovem, no dia 12 de setembro.

A Corregedoria da Polícia Militar do Rio informou ontem que o outro suspeito de participar do assassinato, o policial militar Júnior César de Medeiros, ainda está sendo procurado. A prisão temporária dele já foi decretada pela Justiça.

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