Um ofício entregue pela Sanepar ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no dia 17 pode atrasar ainda mais a implantação do novo aterro sanitário em Londrina. O ofício pede o indeferimento da área 1, apontada pela empresa responsável pelo relatório de impacto ambiental como a mais adequada para implantação do aterro.
Os técnicos do IAP analisam o ofício da Sanepar e o chefe regional do instituto, Ney Paulo, adianta que o processo de liberação da licença-prévia para a construção do aterro não sai antes de resolvida a questão o que deve levar dois meses. O ofício baseia-se na Lei Federal 9.433/97, que institui a Política Nacional dos Recursos Hídricos e estabelece o uso prioritário da água para uso humano, e na Lei estadual 8935/89, que trata do uso de bacias e mananciais de abastecimento público e proíbe o depósito de lixo em mananciais.
Custo
A preocupação da Sanepar, segundo o gerente regional da empresa, Oscar Fernandes, é de que a instalação na área 1, localizada acima da estação de captação do Rio Tibagi, possa contaminar a água do abastecimento de 600 mil habitantes de Londrina e Cambé. Para mudar a estação de lugar, a Sanepar teria de desembolsar R$ 13 milhões, fora o custo da construção de uma barragem. "A construção do aterro naquele local (área 1) é inviável economicamente e também em termos de preservação do meio ambiente", diz Fernandes. "Por isso pedimos que a área seja indeferida e, em contrapartida, nos propusemos a trabalhar com o IAP e a prefeitura para buscar um novo local para o aterro", acrescenta.
Oscar Fernandes afirmou que o pedido de indeferimento nada tem a ver com o interesse da Sanepar de administrar o aterro sanitário em Londrina.
Segundo o chefe regional do IAP, o aterro irá funcionar em circuito fechado. Ou seja, o chorume produzido será depositado sobre os próprios resíduos. "Se for bem administrado, não há risco de o chorume contaminar o ribeirão", frisa Ney Paulo.
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