A Urbanização de Curitiba (URBS) recebeu, nesta segunda-feira (20), propostas de oitos empresas interessadas em operar o sistema de radares em Curitiba. A licitação é dividida em duas partes, uma para o sistema de monitoramento fixo e outro para as lombadas eletrônicas. A concorrência havia sido suspensa no dia 2 de abril por um liminar do Tribunal de Contas do Estado. Cerca de 30 dias depois, o próprio TC revogou a liminar.
No total, foram entregues 13 propostas, sete para o sistema fixo e seis para as lombadas eletrônicas. Participam da concorrência dos radares as empresas Consórcio Engefoto; Splice Indústria Comércio e Serviços Ltda; Consilux Consultoria e Construções Elétricas Ltda; Fiscal Tecnologia e Automação Ltda; Consórcio Controlvias; Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática Industrial Ltda; e Consórcio Vias Curitiba.
A licitação prevê a substituição, manutenção e operação de todos os radares. O primeiro lote tem 70 equipamentos para medição de velocidade. Já no segundo, também com 70 radares, os equipamentos registram ainda avanços de sinal e paradas sobre a faixa de pedestres.
Na licitação das lombas se inscreveram as empresas Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda; Perksons S/A; Consórcio Vias Controladas; Fiscal Tecnologia e Automação Ltda; Consilux Consultoria e Construções Elétricas Ltda; e Consórcio Vias Curitiba II. O edital prevê a instalação de 50 equipamentos. O serviço é feito atualmente pela Diretran, com 25 equipamentos.
Esta é a primeira etapa da licitação, a de habilitação das empresas. De acordo com a URBS, até 18 de agosto será avaliada a documentação das empresas. Só depois deste prazo é que serão abertas as propostas técnicas e de preço. Enquanto o processo licitatório não é concluído, a empresa Consilux continua administrando o sistema de radares na capital.
No dia 1° de abril, a Urbs prorrogou por 12 meses o contrato com a empresa que opera os radares na cidade desde 1998. A prefeitura de Curitiba já informou que o contrato com a Consilux será suspenso assim que uma nova empresa seja definida na licitação.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a suspensão do funcionamento dos radares depois da prorrogação do contrato. Mas a Justiça negou o pedido sustentando que o funcionamento do sistema e necessário para prevenção de acidentes.
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