Umuarama Depois de seis meses de investigações, policiais federais prenderam ontem em Alto Piquiri e Umuarama, no Noroeste do estado, parte de uma quadrilha de traficantes que pegava drogas no Paraguai, entrava no Paraná pelo Lago de Itaipu e seguia para o Rio de Janeiro e São Paulo em carros e caminhões. Oitos pessoas foram presas. Com o grupo, a Polícia Federal apreendeu 5 mil quilos de maconha, uma carreta Mercedes-Benz e cinco carros de passeio. Três dos carros eram transportados pela carreta e estavam recheados com drogas.
O delegado da PF Fernando Francischini, que comandou a operação junto com equipes de Guaíra e Guarapuava, disse que uma análise nas embalagens indicou que parte da maconha seria levada para a quadrilha do traficante Erismar Rodrigues Moreira, o Bem-Te-Vi, morto recentemente na favela da Rocinha (RJ). O grupo conseguia transportar cerca de 50 toneladas de drogas por ano até o Rio e São Paulo. Segundo o delegado, a quadrilha é composta por 15 integrantes. Os que ainda não foram presos estão identificados e são procurados, diz Francischini.
Por meio de uma autorização judicial, os policiais federais acompanharam os passos dos traficantes durante 90 dias. Foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Umuarama. A ação culminou com a apreensão de 2,4 mil quilos de maconha em Pato Bragado, 1.100 quilos na Estrada Vermelha, em Umuarama, e 1.500 quilos numa propriedade rural de Alto Piquiri, onde a droga era armazenada no meio de uma pequena mata até completar a carga.
Foram presos na operação João Vitorino da Silva Neto, 27 anos; Luismar Aparecido Mariano, 24 anos; Luciano Aparecido Mariano, 28 anos; e Aguinaldo Cândido Sampaio, 26 anos, todos de Umuarama, além de Sílvio Aparecido Campos, 26 anos, de Alto Piquiri; Valdemar Ribeiro da Cruz, 38 anos; e Marcelo Gomes Barros, 21 anos, ambos de Campinas (SP), e Aguinaldo Moreira Veiga, 28 anos, de Sumaré (SP).
Com eles foram apreendidos um Fiat Palio, um Monza, um Corsa Sedan, uma Mercedes Classe A usada como batedor da carreta que transportava a droga em três carros e um Fiat Fiorino com a placa DEA-2917, de Campinas. Segundo Francischini, as letras desta placa (DEA) seriam uma alusão ao Departamento Anti-Drogas dos Estados Unidos. A maconha, os carros e os traficantes foram levados para a delegacia da PF em Guaíra.
Francischini adiantou que as investigações foram conduzidas pela Coordenação de Operações Especiais de Fronteira, um setor recém estruturado e que passou a atuar com mais ênfase na região do Lago de Itaipu, entre Guaíra e Foz do Iguaçu.
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