Uma equipe de técnicos da Gerência de Qualidade da Água do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro vai ser deslocada para o Rio Paraíba do Sul, no sul fluminense, onde foi detectado um vazamento de óleo de uma tubulação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A captação da água do rio por enquanto está mantida e não há ainda sinais de contaminação grave, mas, segundo o Inea, a CSN será multada por não ter avisado de imediato as autoridades ambientais sobre o acidente.
Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que a CSN se envolve com problemas ambientais. No fim de junho, uma espessa nuvem de fuligem de carvão cobriu parte da cidade de Volta Redonda, no centro-sul do Estado do Rio. A poluição foi causada por um problema no alto-forno 3 da Usina Presidente Vargas. A CSN afirmou, em nota, que o vazamento da fuligem foi causado por uma "uma sobrepressão no topo do forno", que provocou a abertura das válvulas de alívio, deixando escapar o material poluente por dois minutos e 19 segundos. Na ocasião, o Inea também autuou a empresa.
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