| Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz Imagens

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou nesta quinta-feira (4) “apropriado” recusar doações de sangue de passageiros provenientes de países onde há surtos de zika, para impedir a propagação do vírus.

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“Diante do risco de incidência de novas infecções do vírus do zika em muitos países, e o potencial vínculo da infecção com microcefalia e outras consequências clínicas, se considera uma medida apropriada recusar doadores que retornem de áreas onde há casos de zika” informou a OMS à AFP em nota.

Confira a cobertura completa sobre o Aedes aegypti e as doenças ocasionadas pelo mosquito

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Canadá e Grã-Bretanha já tomaram essa iniciativa. No primeiro caso, as autoridades anunciaram uma moratória de 21 dias para os passageiros que retornem de zonas com presença de zika. As autoridades britânicas, por sua vez, ampliaram esse prazo para 28 dias - para os doadores de sangue e órgãos.

O vírus é uma ameaça para as mulheres grávidas e pode levar em alguns casos graves a complicações para os fetos, como a microcefalia.

Brasil analisará uso de radiação para o controle do Aedes aegypti

Na esperança de reduzir de forma substancial o vetor do zika vírus até os Jogos Olímpicos, o Brasil vai avaliar o uso de radiação nuclear para combater o mosquito Aedes aegypti . Um encontro será feito entre o Ministério da Saúde e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nos dias 17 e 18, em Brasília, com a meta de avaliar a implementação de um amplo projeto que esteriliza o mosquito.

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