| Foto: Carl de Souza/AFP

Doze dias depois de anunciar o fim do novo surto de Ebola em Serra Leoa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira (29) que a epidemia de ebola na África Ocidental já não constitui uma emergência de saúde pública.

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“A epidemia de ebola na África Ocidental já não constitui uma emergência de saúde pública de interesse internacional”, declarou Margaret Chan, diretora da OMS à imprensa. A situação de emergência foi decretada em agosto de 2014.

A epidemia, que começou em dezembro de 2013, na África Ocidental, foi a mais grave desde a identificação do vírus, há 40 anos, e deixou mais de 11.300 mortos, principalmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

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Chan ressaltou que esses três países continuavam vulneráveis a possíveis surtos, como na Guiné, onde cinco pessoas morreram desde 16 de março.

“O risco de uma extensão internacional diminuiu (...) agora temos a capacidade de reagir rapidamente às novas emergências virais”, acrescentou.

A OMS foi muito criticada por sua gestão da crise, especialmente por ter reduzido a importância do tamanho da epidemia e ter demorado em mobilizar os meios necessários para fazer frente a ela.

Antes de anunciar sua decisão, o comitê de urgência organizou no mesmo dia uma teleconferência com representantes de Guiné, Libéria e Serra Leoa, os três principais países afetados pela epidemia.

A epidemia também chegou ao Mali e à Nigéria e depois a outros cinco países, entre eles Espanha e Estados Unidos.

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Em 17 de março, a OMS tinha anunciado oficialmente o fim do último episódio do Ebola em Serra Leoa, o que deveria por um fim à sua transmissão na África ocidental. Mas no dia seguinte, a organização revelou a existência de uma possível ressurgência do Ebola na Guiné, onde o fim da epidemia tinha sido proclamado em 29 de dezembro de 2015.

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