O presidente do Grupo Dignidade pela Cidadania de Gays, Lésbicas e Transgêneros, Toni Reis, manifestou ontem sua apreensão pela possível influência que os laços de parentesco de alguns dos acusados de racismo possam ter sobre o julgamento. "Nosso medo é que eles sejam soltos por influência de representantes de altos escalões da sociedade", observou Reis, referindo-se aos casos de Estela e Eduardo "Brasil". "Mas vamos acompanhar tudo passo a passo." O presidente da ONG disse ter recebido oito acusações graves de espancamento contra esse grupo.
Reis lançou ontem a campanha Respeito à Diversidade Humana, convocando a população a denunciar toda violência contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. "Garantimos sigilo e assistência jurídica e psicológica", finalizou. (LP)
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