Outros casos
Ainda em janeiro, uma mulher de 65 anos ficou presa na porta de um ônibus e foi arrastada. O acidente aconteceu na região central da cidade. Amélia Terezinha Belinásio sofreu ferimentos no braço. Assim como no caso de Cleonice Gouveia, a porta do ônibus foi o principal causador do acidente. No caso da idosa, a porta teria fechado antes que ela terminasse de descer.
Na semana passada, uma das plataformas de embarque de um ônibus se abriu enquanto o veículo estava em movimento. A plataforma atingiu um carro, estragando a lataria do veículo. O acidente ocorreu na Rua Brasílio Itiberê, próximo à esquina com a Rua Lamenha Lins, no bairro Água Verde. Ninguém ficou ferido.
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A empresa Transporte Glória, proprietária do biarticulado no qual um homem caiu na noite de terça-feira (19), afirmou que o veículo tinha liberação da Urbanização de Curitiba (Urbs) para rodar. A diretoria da empresa informou, nesta sexta-feira (22), que o veículo foi vistoriado há dois meses e ganhou um selo de aprovação.
Um dia depois do acidente, a Urbs autuou a empresa por falta de manutenção do ônibus, o que teria resultado em falha do sistema de segurança. A Glória, porém, disse que uma analise preliminar feita pela própria empresa não encontrou nenhum defeito no veículo. A empresa garantiu, ainda, que todos os sistemas do ônibus são originais de fábrica e que os veículos passam por manutenção periódica. O ônibus continua parado e deve passar por novas perícias. A empresa informou que até as 17 horas desta sexta-feira não havia sido notificada pela Urbs da autuação. Por meio da diretoria, a empresa disse que se ficar comprovado que houve falha vai assumir a responsabilidade, caso contrário pretende acionar a Urbs na Justiça.
O gestor de vistorias da Urbs, Hélcio Karas, confirmou que o veículo foi vistoria e aprovado. Ele afirma, porém, que o depois disso é responsabilidade da empresa realizar manutenções preventivas no ônibus. Os veículos que estão dentro da vida útil (menos de dez anos), são vistoriados a cada seis meses. Com vida útil vencida, passam a ser fiscalizados a cada três meses cinco meses no caso dos biarticulados e ligeirinhos. Segundo Karas, há um estudo para diminuir para quatro meses o intervalo entre uma vistoria e outra.
Acidente
Carlos Antônio Medeiros, 35 anos, ficou ferido ao cair de um biarticulado em movimento no bairro Alto da Glória, em Curitiba. O ônibus chegava a estação-tubo Maria Clara quando as portas se abriram antes do veículo parar.
O acidente aconteceu por volta das 19h30 no biarticulado da linha Santa Candida/Capão Raso. Uma pessoa que testemunhou o acidente, mas que preferiu não ser identificada, contou que o ônibus se aproximava da estação e, cerca de cinco metros antes de chegar, as portas se abriram. "O rapaz bateu contra a estação e depois caiu no chão", contou.
Medeiros foi encaminhado para o Hospital Cajuru, onde realizou exames que não apontaram fraturas. Ele recebeu alta ainda na noite de terça.
Caso semelhante
O caso lembra outro acidente ocorrido em janeiro, quando a auxiliar de serviços gerais Cleonice Ferreira Gouveia, 29 anos, morreu ao cair de um ônibus ligeirinho. Ela caiu de um ligeirinho em movimento e foi atropelada pelo próprio veículo.
O acidente aconteceu no dia 28 de janeiro na Rua Vicente Michelotto, na Cidade Industrial de Curitiba. O laudo do Instituto de Criminalística descartou falhas no sistema de segurança da porta do ligeirinho. O documento, encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), não explicou, porém, como o acidente aconteceu.
O delegado da Dedetran, Armando Braga de Moraes, disse, nesta sexta-feira (22), que ainda não concluiu o inquérito porque aguarda o resultado do laudo de necropsia e um laudo complementar sobre o sistema hidráulico do ônibus.
Na esfera cível, o viúvo de Cleonice, Reinaldo Golveia, processou a Araucária Transportes e Coletivo, empresa responsável pela linha. Por meio de advogados, Reinaldo pede indenização de R$ 750 mil, além de pensão até que complete 70 anos.Uma audiência de conciliação está marcada para o dia 7 de julho.
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