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“Não houve nenhuma falha na comunicação com relação às condições de tempo. As entidades cumpriram estritamente o seu papel de fornecer ao ONS os dados atmosféricos previstos em contrato.”
Operador Nacional do Sistema (ONS), em nota de esclarecimento divulgada ontem à noite | Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo
“Não houve nenhuma falha na comunicação com relação às condições de tempo. As entidades cumpriram estritamente o seu papel de fornecer ao ONS os dados atmosféricos previstos em contrato.” Operador Nacional do Sistema (ONS), em nota de esclarecimento divulgada ontem à noite| Foto: Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo

Relatório sai "no máximo até segunda-feira"

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse ontem que o órgão vai entregar "no máximo até segunda-feira" o Relatório de Análise de Perturbação (RAP).

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Sem respostas, oposição busca explicação esotérica

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Térmicas reduzem dependência de Itaipu

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ampliou a produção das usinas térmicas para reduzir a dependência de Itaipu e melhorar a segurança do sistema elétrico após o apagão.

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Após sugerir que o Simepar havia falhado no repasse de informações meteorológicas no dia do apagão, o Operador Nacional do Sistema (ONS) voltou atrás ontem à noite, afirmando que "não houve falha da entidade na comunicação com relação às condições de tempo". O Simepar, um instituto vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, é responsável por transmitir os dados sobre descargas atmosféricas (raios) ao ONS. Na terça-feira, o diretor-geral do Operador, Hermes Chipp, especulou que o Simepar havia falhado na comunicação sobre o mau tempo. Segundo Chipp, o ONS recebeu, nove horas antes do apagão, um alerta sobre condições climáticas adversas. Para reduzir a possibilidade de curto-circuitos nas linhas de transmissão, foi determinado que a hidrelétrica de Itaipu diminuísse a carga de energia nas linhas – medida que só pode ser tomada pelo ONS e é corriqueira quando há o recebimento de um alerta. Isso foi feito na manhã do dia 10, data do apagão. À noite, porém, de acordo com Chipp, não havia informação de raios na região das linhas de transmissão – e, portanto, não houve redução da carga. RindatDesde 2002, o ONS possui uma rede de sensores e centrais que permite detectar em tempo real as descargas atmosféricas em boa parte do território brasileiro. Os dados que alimentam esse sistema provêm de um convênio (a Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas, Rindat) formado por quatro instituições: a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Furnas Centrais Elétricas (Furnas), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Simepar.

O instituto paranaense se defendeu ontem afirmando que as informações que entram na Rindat são coletadas e enviadas automaticamente, e que cabe ao ONS monitorar o sistema – e não ao Simepar alertar sobre o mau tempo. Em nota, o Simepar informou que "não realiza serviços de previsão de tempo, monitoramento meteorológico ou alertas de tempo severo para o ONS". No início da noite de ontem, também em nota de esclarecimento, o Operador confirmou essas informações. "As entidades cumpriram estritamente o seu papel de fornecer ao ONS os dados atmosféricos previstos em contrato."

Raios

A Rindat foi concebida com o objetivo de aumentar a segurança do sistema elétrico brasileiro. Por estar localizado predominantemente numa região tropical, o Brasil é um dos países que mais sofre com a incidência de raios no mundo – cerca de 100 milhões por ano. O sistema conta ainda com um processador de alarmes que indica ao usuário a formação de tempestades. De acordo o ONS, "através de alarmes, gerados em função de certa quantidade de descargas numa região e em um dado intervalo, caso haja margem, os operadores podem tomar ações operativas como a redução do fluxo em linhas próximas às áreas de grande concentração de descargas atmosféricas, para outras linhas onde não haja grande incidência."

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