escalada armamentista
O lançamento de um foguete por parte da Coreia do Norte preocupa por dois motivos. Primeiro, porque com mísseis de longo alcance o país, uma das últimas ditaduras comunistas, poderia atingir até mesmo o território dos EUA. Segundo, porque o país vem desenvolvendo um programa nuclear - no mês passado, o ditador Kim Jong-un anunciou que o país havia testado com sucesso sua primeira bomba de hidrogênio. Autoridades internackionais duvidam que o país tenha a tecnologia.
O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente neste domingo o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte e disse que vai se comprometer para “rapidamente” adotar uma resolução com “sanções significativas”.
“Mesmo se for caracterizado como um lançamento de satélite ou veículo espacial sem fins militares, o ato de hoje [domingo] contribui para o desenvolvimento do sistema de mísseis da Coreia do Norte”, diz o texto, aprovado por todos os 15 membros do Conselho em uma reunião de emergência.
A nota da ONU ressalta que o uso de tecnologia de mísseis balísticos é uma violação de quatro resoluções do Conselho de Segurança. O comunicado também expressa o compromisso do Conselho “para continuar a trabalhar em direção a uma solução pacífica, diplomática e política para a desnuclearização da península coreana”.
Mais cedo neste domingo, a televisão estatal norte-coreana informou que o país colocou em órbita um satélite com sucesso após o lançamento de um foguete. O comunicado afirma que a Coreia do Norte irá lançar mais satélites e que o lançamento foi ordenado pelo líder do país, Kim Jong Un.
O ato despertou fortes reações de diversos países e organizações no Ocidente. Uniram-se na condenação a Pyongyang até mesmo inimigos históricos, como a Rússia e Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em um comunicado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que a Coreia do Norte mais uma vez demonstrou seu desprezo pelo direito internacional. “Convido o líder norte-coreano para pensar se a política de se opor à comunidade internacional está servindo aos interesses do país”, escreveu o chanceler russo.
Com um tom mais duro, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que o lançamento do foguete pela Coreia do Norte é uma “violação direta” às resoluções da ONU. “Continuamos a pedir às autoridades da Coreia do Norte para cumprir com suas obrigações sob o direito internacional, para não ameaçar ou realizar qualquer lançamento em órbita usando tecnologia de mísseis balísticos”, disse.
Outros países se juntaram na condenação à Coreia do Norte.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse que Pyongyang “ignorou mais uma vez os alertas da comunidade internacional por meio de uma provocação irresponsável”.
Já o presidente da França, François Hollande, pediu uma “reação rápida e severa da comunidade internacional”.
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