Onze municípios fluminenses estão em alerta máximo por causa do aumento do nível de rios. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que faz o monitoramento dos rios no estado, o alerta máximo é o mais grave em uma escala de quatro níveis, que significa que há previsão de continuidade da chuva e o nível de rios já atingiu 80% da cota de transbordamento.
Dois corpos de pessoas que podem ser as primeiras vítimas da chuva que atinge o estado do Rio de Janeiro desde a noite da terça-feira (10) foram encontrados na quarta-feira (11) na Baixada Fluminense.
Entre os municípios em alerta máximo, quatro estão na Baixada Fluminense. O Rio Sarapuí ameaça as cidades de Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo e Duque de Caxias. Os dois últimos municípios também são ameaçados pelo Rio Capivari.
O Inea também decretou estágio de alerta (o segundo mais grave) para os rios Iguaçu (que corta Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Belford Roxo), Pavuna (que corta São João de Meriti) e Saracuruna (que corta Duque de Caxias).
Na Região Serrana, a cheia do Rio Quintandinha coloca Petrópolis em alerta máximo. Em Teresópolis, o Inea decretou estágio de alerta para o Rio Paquequer.
No norte fluminense, o alerta máximo vale para os rios Muriaé, que passa pelas cidades de Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira e Italva; Carangola, que corta o município Porciúncula; e Itabapoana, que passa por Bom Jesus do Itabapoana.
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