A Polícia Civil do Paraná deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a 2ª fase da Operação Cangaço, que busca desarticular quadrilhas envolvidas em assaltos a caixas eletrônicos. Mais de cem policiais estão nas ruas para cumprir 30 mandados judiciais – sendo sete de prisão e 23 de busca e apreensão.
A operação ocorre em sete cidades do estado e é coordenada pelo Departamento de Inteligência do Estado (Diep), conta com apoio das Polícias Civil e Militar.
Até às 8 horas desta quarta, ainda não haviam sido divulgados maiores detalhes da ação, como todos os municípios onde são realizados os trabalhos e o número de presos até o momento.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, associação para o tráfico, tentativa de homicídio, roubo, receptação, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Os presos serão levados para a delegacia de Londrina, no Norte do Paraná - onde estão centralizados os trabalhos.
Cangaço I
A primeira fase da operação foi deflagrada no último dia 21 de janeiro, quando 21 pessoas foram presas suspeitas de praticar 22 roubos a bancos e caixas eletrônicos. Na ocasião, foram apreendidas 15 armas, sendo uma submetralhadora, além de pistolas calibre 12 e 40 e também de outros calibres, além de carros, munições, farda camuflada, balança de precisão, uma grande quantidade de cigarro, celulares, pendrives, máscaras e computadores.
Em um dos roubos, a quadrilha utilizou uma máquina retroescavadeira para destruir a agência bancária. Entre os detidos estava um funcionário público da Prefeitura de Ortigueira, suspeito de operar a máquina.
Nome
A ação foi batizada como “Cangaço” numa alusão ao período de banditismo brasileiro ocorrido no Nordeste do Brasil -- na época liderado por Lampião. Mas, ao invés de andar pelas cidades em busca de justiça e vingança, as organizações criminosas hoje chegam às cidades e cometem crimes como roubo a banco.