Começou a operar ontem o Batalhão de Fronteira, instalado em Marechal Cândido Rondon, Oeste do estado. Inicialmente formado por um efetivo de 100 policiais, o Batalhão terá papel similar ao que já foi ocupado pela Força Alfa, criada no governo Roberto Requião e desativada. Na época foram investidos mais de R$ 5 milhões para equipar a corporação.
A Operação Fronteira, desencadeada entre Altônia e Foz do Iguaçu, com foco no Lago de Itaipu, marcou o início dos trabalhos do batalhão. A ação vai durar cerca de 60 dias e terá apoio da Polícia Federal (PF), Receita Federal do Brasil (RF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil e Militar. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também irá se integrar a operação.
O batalhão irá atender 139 municípios da região fronteiriça do Paraná com os vizinhos Argentina e Paraguai. Em dois anos, o governo pretende ampliar para 500 o número de policiais e criar duas companhias, em Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste. Nesta primeira fase, foram disponibilizadas 18 viaturas, 12 caminhonetes camufladas e seis motocicletas para o batalhão.
O Secretário de Segurança Pública Reinaldo de Almeida César alega que o Batalhão é um projeto previsto em uma lei de 1998 que não foi cumprida.