Uma ação conjunta realizada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Cascavel e Guaíra (Oeste), em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) e com a Polícia Federal (PF) prendeu 36 pessoas nesta quarta-feira (6) - 13 deles são policiais.
A "Operação Rota Oeste" cumpriu 46 mandados de prisão e outros 58 de busca e apreensão em 16 cidades do Paraná e de Santa Catarina. Entre os presos estão sete policiais civis e outros seis militares. Dez pessoas estão foragidas, entre elas dois policiais civis.
Segundo o site do governo do estado, as investigações acabaram com duas quadrilhas especializadas em contrabando, tráfico de drogas e armas do Paraguai para o Brasil. Ainda segundo o site, Vilmar José César, conhecido como "Vilmarzinho" é acusado de comandar a quadrilha em Chopinzinho, Jacques Kueten, conhecido como "Alemão" seria o líder da quadrilha em Francisco Beltrão e Milton Gonçalves e Catarina Maria Knieling, conhecida como "Véia Catarina", são apontados pela polícia como os principais contatos para encomenda em Guaíra. O quarteto foi detido durante a ação policial nos locais onde agiam.
Os policiais presos dariam suporte ao esquema, participando como informantes, receptadores e até mesmo como assaltantes. Segundo a polícia, 15 policiais faziam parte das quadrilhas. Foram apreendidas nove armas de fogo, 80 mil caixas de cigarro, além de R$ 40 mil em dinheiro.
De acordo com o promotor André Pasternak, que coordenou as investigações pela PIC, as apurações começaram em maio de 2006 quando alguns envolvidos tiveram o sigilo telefônico quebrado com autorização judicial. "Depois de cerca de quatro meses de interceptação, fizemos o trabalho de investigação de campo para materializar as provas e detectar exatamente os locais onde as quadrilhas agiam", explicou.
Segundo Pasternak, a quadrilha agia sempre para atender encomendas de receptadores, contrabandeando do Paraguai cigarros, pneus e traficando principalmente maconha e armas. "Uma parte da quadrilha está no Paraguai e é responsável pela compra do produto. Outra é encarregada pelo transporte pelo Rio Paraná e pelo armazenamento dos produtos aqui no Brasil. Depois tudo é transportado até os fornecedores que espalham e vendem a mercadoria", detalhou.
Policiais detidos serão investigados
A Corregedoria da Polícia Civil informou que pedirá as cópias dos autos de investigação para abrir procedimento administrativo para investigar o caso e punir os policiais civis. Os que foram presos serão encaminhados para Curitiba e permanecerão detidos no Centro de Observação e Triagem (COT). A Polícia Militar explicou que abrirá Inquérito Policial Militar para investigar os PMs envolvidos, que ficarão detidos nos batalhões onde estavam lotados.
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