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Combate à exploração

Operação prende seis suspeitos de crimes sexuais na Ilha do Marajó

Polícia Civil do Pará reforça enfrentamento à violência contra grupos vulneráveis no Marajó (Foto: Divulgação/ PCPA)

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A Polícia Civil do Pará (PC-PA) prendeu no domingo (3) seis suspeitos como parte da “Operação Sentinela Marajó” que realiza ações de prevenção e repressão à violência sexual e doméstica contra mulheres, crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó.

A operação é coordenada pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), que trabalha em parceria com entidades que integram a rede de proteção.

De acordo com a PC-PA, desde 25 de fevereiro, equipes com delegados, escrivão e investigadores atuaram diariamente na apuração de denúncias e em procedimentos que investigam crimes de estupro e violência doméstica.

O delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, informou que a polícia tem avançado na apuração dos crimes e violações de direitos contra mulheres crianças e adolescentes na região. Entre os serviços, ele destaca o registro de boletim de ocorrência, investigações policiais e educação comunitária.

Durante a primeira fase da Operação Sentinela Marajó 81 denúncias foram apuradas, 34 procedimentos instaurados, 16 boletins de ocorrência registrados e seis prisões em flagrantes efetuadas. Equipes da DAV também promoveram oito palestras e reuniões com servidores da rede de proteção que atuam no Marajó.

De acordo com a Polícia Civil, as denúncias podem e devem ser feitas, por meio do aplicativo WhatsApp (91) 98115-9181, ou pelo Disque-Denúncia, 181. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Os casos de crimes sexuais na Ilha do Marajó ganharam uma repercussão nacional, após as denúncias feitas pela ex-ministra dos Direitos Humanos e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF). No último dia 27, Damares disse que está proibida de falar sobre qualquer denúncia relacionada ao Marajó e disse que “fazem de tudo para calar a sua voz”.

Recentemente, o assunto voltou à tona com após a repercussão de uma música da cantora Aymeê com o título "Evangelho de fariseus" que cita os problemas sociais e ambientais na ilha amazônica. A cantora também fez a seguinte declaração ao participar do programa "Dom Reality": "Marajó é uma ilha a alguns minutos de Belém, minha terra. E lá tem muito tráfico de órgãos. Lá é normal isso. Tem pedofilia em nível hard".

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