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A Operação Caça-Níquel, da Polícia Militar, apreendeu ontem 185 máquinas de jogos e prendeu 63 pessoas na região metropolitana de Curitiba. Neste ano, já são 850 equipamentos recolhidos na capital. Dezenas de casas lotéricas, bares e lanchonetes – em um roteiro pré-estabelecido pelo serviço de inteligência da PM – foram vistoriados por pequenos grupos de policiais em todos os bairros da capital. No total, 163 PMs, em 32 veículos, participaram da ação.

A principal dificuldade encontrada pelos policiais é que nem sempre o equipamento está visível no estabelecimento. Em balanço parcial, até o final da manhã, o maior número de apreensões tinha sido registrado pelo 12.º Batalhão da PM – 41 máquinas, sendo 18 só na região central de Curitiba. "Por ser um bairro com circulação de um grande número de pessoas, fica mais fácil para os equipamentos serem escondidos e camuflados", diz o coronel Avelino José Novakoski.

Entre as pessoas detidas na operação, está Sílvio Ferreira dos Santos, 31 anos. Ele foi flagrado quando fiscalizava sete máquinas de jogo de azar em um bar na Vila Verde, na Cidade Industrial de Curitiba. Santos é apontado como responsável pelo controle do dinheiro arrecadado com o uso dos equipamentos e com ele foram encontradas 30 chaves de máquinas. Por não ser considerado um crime, as pessoas detidas nesse tipo de ação são liberadas após depoimento à polícia.

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