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São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo concluiu a Operação Strike realizada das 6 às 17 h de ontem com 2.532 pessoas detidas – entre 160 com menos de 18 anos de idade que serão encaminhados à Fundação Casa, antiga Febem, e outros 1.105 procurados pela Justiça.

Segundo o secretário Estadual de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, ao menos três são policiais militares.

A ação vinha sendo arquitetada há pelo menos dois meses e os mandados foram expedidos nos últimos três meses, segundo o secretário.

Estiveram envolvidos 18.200 homens, mais da metade de todo o efetivo atuante no estado de São Paulo, estimado em cerca de 35 mil policiais civis e militares.

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, minimizou o fato de haver policiais entre os presos. "Era uns três ou quatro que cometeram crimes como roubos", afirmou.

Ele não divulgou o nome dos policiais presos, quais corporações eles pertencem e nem os crimes que cometeram. A assessoria de imprensa da pasta informou, entretanto, que todos são policiais militares, um deles, inclusive, foi preso por emprestar sua farda para pessoas que praticavam roubos de cargas e residências.

Na operação foram apreendidos ainda 1.205 carros, 2.967 máquinas de vídeo-pôquer e caça-níqueis, além do fechamento de 11 bingos.

Outros 124 estabelecimentos comerciais foram interditados e lacrados. Desse total, 25 eram hotéis do interior que exploravam a prostituição infantil.

Ao todo, 180 armas foram apreendidas, em sua maioria pistolas e revólveres, além de 106 kg de drogas.

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