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A abertura para os carros não é consenso entre os comerciantes da Rua XV. Com uma confeitaria instalada há 62 anos no calçadão, Dair da Costa Perzado, 75 anos, é simpática à idéia. "Tem que abrir para a rua voltar a ter vida", diz. Já Elias Massabki, 75 anos, dono de um café há 37 anos no local, acha que o fim do calçadão não vai alterar em nada a rotina do comércio. "A Rua XV é uma tradição turística", argumenta. Ambos, porém, acreditam que mais policiais na rua ao anoitecer permitiria que as lojas permanecessem abertas por mais tempo e o movimento fosse mais intenso.

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