Brasília As bancadas do PSDB e do DEM no Senado reúnem-se na terça-feira com o objetivo de definir uma estratégia comum para a votação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no plenário.
Alguns senadores do DEM defendem a votação rápida da CPMF, caso sejam constatados votos suficientes para derrotar a proposta. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou achar, no entanto, que o tempo para o governo negociar e cooptar os senadores pode ocorrer tanto agora como mais tarde. Nesse caso, acelerar a votação não impediria o movimento da administração federal para atrair votos. "Sei do peso do governo em qualquer circunstância", disse.
Pelas previsões do líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), a emenda que prorroga a contribuição poderia ser votada em primeiro turno, no período entre 12 e 14 de dezembro e duas semanas depois, viria o segundo turno. A emenda foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas ainda não começou a ser discutida pelo plenário, uma vez que a base aliada não conseguiu destrancar a pauta.
Um novo esforço será feito na segunda-feira. A discussão só começará depois de votadas duas medidas provisórias (MPs) que bloqueiam a pauta.