O ex-governador de São Paulo prestou depoimento nesta terça-feira (16) e afirmou que "a ordem para a entrada [no presídio do Carandiru] foi absolutamente necessária e legítima". A invasão do prédio ocorreu em 1992, quando ele ocupava o cargo de governador, e resultou na morte de 111 presos.
Fleury foi a quarta pessoa a ser ouvida nesse segundo dia de julgamento e falou por cerca de 40 minutos. Nesse tempo ele disse que a decisão pela invasão do presídio cabia ao secretário de segurança da época, na época do massacre, Pedro Franco de Campos, que será ouvido também na tarde de hoje. "Não dei ordem de entrada na cadeia, mas se estivesse no meu gabinete, teria dado. A entrada [da polícia] era extremamente necessária", afirmou o ex-governador. "Quando soube das mortes, afastei de imediato os comandantes da ação e pedi que o Ministério Público apurasse os fatos", completou. Ao ser questionado sobre a relação do Massacre do Carandiru com o surgimento da facção PCC, Fleury afirmou: "Se usa essa justificativa para dar glamour à criação do PCC". "PCC era um time de futebol. Ele se intensificou durante as rebeliões ocorridas no governo do meu sucessor", afirmou.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora