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Ex-presidente da subseção Curitiba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Michel Saliba foi um dos três advogados paranaenses presos em 15 de fevereiro de 2005, na operação Big Brother da Polícia Federal, acusado de participação em um golpe milionário. O grupo é suspeito de tentar corromper gerentes do Banco do Brasil para resgatar títulos supostamente prescritos da Eletrobrás e da Petrobrás. Ao todo, a operação prendeu seis pessoas. As fraudes contra as três empresas teriam movimentado cerca de R$ 3 bilhões.

Situação atual: em 28 de março de 2005, Michel Saliba teve o exercício profissional suspenso preventivamente por 90 dias em todo o território nacional, mas em 15 de abril a Câmara de Disciplina da OAB-PR cassou a sanção.

Roberto Bertholdo

O advogado Roberto Bertholdo, que já advogou para políticos como José Borba e José Janene e atuou como conselheiro da Itaipu Binacional, foi condenado a seis anos e oito meses de reclusão por intermediar a compra de uma decisão judicial no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por R$ 600 mil, para beneficiar o ex-deputado estadual Tony Garcia, há cerca de três anos.

É a segunda condenação de Bertholdo este ano, somando agora 11 anos e 11 meses de reclusão. Ele responde a outras ações: uma por seqüestro, tortura e extorsão do ex-sócio, advogado Sérgio Renato Costa Filho, e outra por intermediar um acerto de um ex-banqueiro na CPI do Banestado. Por tudo isso, ele foi suspenso por um ano pela OAB.

Situação atual: Roberto Bertholdo teve o exercício profissional suspenso preventivamente por um ano em 18 de abril último. A sanção vai até 18 de abril de 2007.

Carlos Alberto Pereira

O advogado Carlos Alberto Pereira é acusado de fraudar o recebimento de precatórios – pagamento de no mínimo R$ 14 mil, em ações contra o estado. Segundo a polícia, ele e seus comparsas teriam prejudicado pelo menos 89 famílias de aposentados e ex-servidores públicos paranaenses ao longo de 15 anos, e contribuído para a saída irregular de R$ 100 milhões dos cofres públicos em ações ilegais.

O esquema chefiado por Pereira também funcionaria de outras formas: com a falsificação de documentos, a continuidade de processos de pessoas já falecidas e o recebimento em duplicidade de precatórios que já tinham sido pagos pela Fazenda Pública.

Situação atual: Carlos Alberto Pereira foi suspenso preventivamente em 12 de junho do mês passado, e não poderá exercer a profissão até o dia 12 de setembro.

Lanzoni Pereira

O advogado criminalista André Lanzoni Pereira é acusado de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, por orientar quatro detentos a iniciar uma rebelião na unidade de São José dos Pinhais.

Situação atual: Ele permanece com o registro ativo na OAB-PR.

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