O governo estadual anunciou na terça-feira (24) a Política de Desenvolvimento Econômico do Paraná (PDE), programa já apelidado de "PAC estadual", que prevê investimentos de R$ 18,2 bilhões até o fim de 2010. Apesar do apelido, o PDE não inclui recursos do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, do governo federal.
A maior parte dos recursos 55,3% será destinada a obras de infra-estrutura logístico-econômica e urbana. Estão nesse bolo obras como a Hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, que deverá custar cerca de R$ 900 milhões. Também haverá investimentos de outros R$ 900 milhões em obras nos portos de Paranaguá e Antonina nos próximos três anos e meio. O "PAC do Paraná" prevê ainda obras nas áreas de ciência e tecnologia, educação, saúde, meio ambiente, agricultura e indústria.
Necessidades regionais
A divulgação do plano ocorreu durante a reunião semanal do secretariado estadual. E coube ao secretário do Planejamento, Ênio Verri, explicar o plano. Verri informou que o programa foi elaborado para coordenar a aplicação de recursos estaduais no Paraná, atendendo às necessidades das várias realidades regionais existentes.
A Secretaria de Planejamento dividiu o estado em seis eixos estratégicos: Centro Expandido, Leste, Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste (macrorregiões que englobam outras regiões). Para cada área, disse o secretário, haverá uma política específica.
A Região Leste, que envolve 42 municípios incluindo Curitiba, região metropolitana e o litoral, num total de 3,5 milhões de habitantes deverá receber investimentos de R$ 4,47 bilhões. A área com menor Índice de Desenvolvimento Humando (IDH) do Paraná, o Centro Expandido, receberá R$ 2,7 bilhões. Nessa região se concentram os municípios mais carentes do estado, envolvendo 1,7 milhão de habitantes distribuídos em 121 municípios do Norte Pioneiro, Vale do Ribeira e das regiões Central e Sul do Paraná. Leia a reportagem completa no versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo restrito para assinantes)