As avenidas Pacaembu e Angélica, além de outras três vias da capital paulista, terão o limite de velocidade reduzido para 50 km/h a partir desta segunda-feira (17).
O anúncio das novas mudanças foi feito na última quinta (13), quando a prefeitura começou a instalar a sinalização necessária. Além de Pacaembu e Angélica, também serão afetadas as avenidas Doutor Abraão Ribeiro e Nadir Dias de Figueiredo e a rua Major Natanael.
Na Angélica, o limite de 50 km/h valerá entre a avenida Paulista e a rua Baronesa de Itu. Já entre a Baronesa de Itu e a rua Barra Funda, o limite será de 40 km/h por conta de escolas e do grande movimento próximo à estação Marechal Deodoro do metrô.
Na Nadir Dias de Figueiredo, a regulamentação de 50 km/h acontecerá entre a rua Curuçá e a avenida Guilherme Cotching, totalizando 1,6 km.
Já na Doutor Abraão Ribeiro, Pacaembu e Major Natanael, a velocidade máxima de 50 km/h valerá em toda a extensão, em ambos os sentidos.
A gestão Fernando Haddad (PT) vai implantar, até dezembro, a padronização do limite de velocidade em 50 km/h em todas as vias arteriais da capital paulista -aquelas que ligam diferentes regiões da cidade, têm semáforos e fluxo intenso de veículos.
O prefeito afirmou que será divulgado semanalmente um novo cronograma de vias que terão a velocidade alterada. A ideia é que os motoristas fiquem sabendo previamente das mudanças, como já ocorria com a ampliação dos corredores de ônibus. Além da sinalização nova, os relógios de rua também informarão as futuras alterações.
“É muito importante esse gesto de São Paulo, que já está sendo seguido por outras cidades do Brasil. Estamos liderando um processo importante para salvar vidas, melhorar as condições de funcionalidade da cidade, com menos acidentes, com mais fluidez e, obviamente, com menos letalidade. Vamos salvar pessoas”, afirmou o prefeito.
Mortes
Uma das justificativas que a administração municipal usa para reduzir a velocidade máxima em avenidas e ruas é evitar mortes no trânsito.
Em São Paulo, os acidentes de trânsito estão ficando mais graves, segundo dados da CET incluídos em um novo relatório sobre a segurança no trânsito.
Em 2014, enquanto o número de acidentes caiu 8% em relação ao ano anterior, o número de mortes foi na direção oposta e subiu 8%. Ou seja, mesmo com menos acidentes, mais pessoas perderam a vida nas ruas e avenidas da capital.