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O hospital da Universidade de Howard, em Washington, onde paciente com suspeita de Ebola foi internado | EFE/EPA/Michael Reynolds
O hospital da Universidade de Howard, em Washington, onde paciente com suspeita de Ebola foi internado| Foto: EFE/EPA/Michael Reynolds

O hospital da Universidade de Howard, em Washington, anunciou nesta sexta-feira (3) que internou um paciente com suspeita de contaminação pelo ebola.

O paciente voltou recentemente de uma viagem à Nigéria, segundo o hospital, e seu quadro é estável. "Num excesso de cautela, ativamos os protocolos de controle de infecção apropriados, incluindo o isolamento do paciente", disse a porta-voz da universidade, Kerry-Ann Hamilton, em nota.

Caso no Texas

As autoridades sanitárias norte-americanas divulgaram nesta sexta-feira (3) que monitoram cerca de 50 pessoas por terem tido contato direto ou indireto com Thomas E. Duncan, o primeiro paciente a ser diagnostico com ebola nos Estados Unidos.

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças) e os agentes de saúde do Estado do Texas, onde Duncan está internado, chegaram a esse número após entrevistar cem pessoas que poderiam ter mantido algum contato com o paciente desde que ele começou a apresentar os sintomas da doença, em 24 de setembro.

Desses 50, dez são considerados casos de alto risco de contaminação. Entre eles estão parentes de Duncan e funcionários de saúde que atenderam o paciente. "A preocupação com a maioria é muito baixa", disse Beth Bell, do CDC, em teleconferência com jornalistas.

Essas pessoas são visitadas por agentes de saúde e têm sua temperatura medida duas vezes ao dia, além de serem questionadas sobre outros sintomas da doença. O monitoramento dura 21 dias (tempo de incubação do vírus). Quem apresentar algum sintoma da doença -febre, diarreia e vômitos- é imediatamente isolado.

Até agora, nenhuma delas apresentou sinais da doença. A namorada de Duncan, o filho dela e dois sobrinhos, que estiveram no mesmo apartamento em que Duncan ficou no fim de semana, foram postos em quarentena na quinta (2).

O local é monitorado por policiais, e eles não podem deixar o local sob risco de processo.Na quinta-feira (2), em entrevista à CNN, a namorada, identificada como Louise, afirmou que o apartamento ainda não havia sido limpo e que os lençóis, toalhas e roupas usados por Duncan ainda estavam no local.

David Lakey, chefe do Departamento de Serviços de Saúde do Texas, confirmou a informação, mas disse que os pertences foram colocados em sacolas plásticas lacradas.

Nesta sexta (3), o juiz Clay Jenkins, de Dallas, afirmou que esses sacos estão em um cômodo isolado da casa. A limpeza deve acontecer ainda nesta sexta.

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