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Pacientes são isolados por causa de superbactéria em hospital de Maringá

Para garantir o atendimento aos demais pacientes e a segurança dos profissionais de saúde, o Hospital Municipal de Maringá optou por isolar os pacientes e reforçar o uso de roupas e acessórios de segurança para evitar contágio | Prefeitura de Maringá/Reprodução
Para garantir o atendimento aos demais pacientes e a segurança dos profissionais de saúde, o Hospital Municipal de Maringá optou por isolar os pacientes e reforçar o uso de roupas e acessórios de segurança para evitar contágio (Foto: Prefeitura de Maringá/Reprodução)

Quatro pacientes estão isolados no Hospital Municipal de Maringá, no Noroeste do Paraná. Eles estão contaminados com a superbactéria KPC, que pode, inclusive, provocar o óbito de quem for contaminado. Três desses pacientes são idosos – um deles possui problemas cardíacos e outro está tratando de pneumonia.

Segundo o médico Luiz Jorge Moreira Neto, que atua no hospital, esses pacientes passaram por outros municípios da região. "Depois eles se sentiram mal e procuram uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Foram encaminhados para o hospital e fizemos exames para descobrir o que era", conta.

Após os exames foi constatado que os quatro pacientes estão colonizados pela bactéria. "Isso significa que a bactéria ainda não provocou nenhuma doença nessas pessoas. Não há infecção provocada por essa bactéria", explica Moreira Neto.

Isolados

Para garantir o atendimento aos demais pacientes e a segurança dos profissionais de saúde, o hospital optou por isolá-los e reforçou o uso de roupas e acessórios de segurança para evitar o contágio.

Os quatro pacientes estão recebendo medicamentos para evitar que ocorra qualquer infecção provocada por essa superbactéria.

Levantamento

Em todo o Paraná, o Laboratório Central do Estado (Lacen) informa que das 1.324 amostras de pacientes enviadas à entidade até o início de agosto deste ano, 694 foram positivas para a KPC. Em 2013, das 1.348, 888 foram positivas para a superbactéria.

A KPC provoca resistência aos antibióticos mais usados. Ela atinge principalmente pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A bactéria pode ser transmitida por contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum. A lavagem das mãos é uma das formas de impedir a disseminação da bactéria nos hospitais.

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