Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Os pacientes e familiares que brigam na Justiça por medicamentos especiais – usados para o tratamento de doenças raras – suspenderam por 10 dias o protesto que faziam desde a quarta-feira (31) em frente à 17ª Regional de Saúde, em Londrina, no Norte do Paraná. Os manifestantes, no entanto, prometeram se organizar ainda mais para continuar cobrando os medicamentos do governo do estado.

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Representantes dos pacientes e do governo do Paraná estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira. O diretor regional de Saúde, Adilson Castro, recebeu uma lista com o nome dos 44 pacientes que já conseguiram na Justiça liminar garantindo o fornecimento do medicamento, mas que até agora ainda não receberam. O prazo de 10 dias, dado pelos pacientes, é para que o governo analise os pedidos de remédios, custos e eficácia.

"A idéia é criar uma câmara técnica utilizando as associações médicas para fazer estas análises. Se houver consenso que o remédio pedido pelos pacientes é imprescindível, a câmara técnica poderá autorizar o governo a comprar os medicamentos", disse Castro.

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O governo, segundo reportagem do Paraná TV, deve anunciar até o próximo dia 12 quais os remédios que voltarão a ser distribuídos. A regional de Saúde se comprometeu ainda em analisar os pedidos de outros pacientes que precisam de medicamentos especiais e ainda não conseguiram a liminar na justiça. Para estes casos, a regional não deu prazo para a conclusão das análises.