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O pacote educacional anunciado ontem inclui também o envio do projeto de lei da reforma universitária ao Congresso Nacional. O presidente Lula disse que os resultados dos investimentos na edudação só serão percebidos daqui a décadas, e admitiu que o baixo salário dos professores é uma questão a ser resolvida e que tem afastado os jovens da carreira. "Ninguém mais quer ser professor", afirmou.

Para o ensino superior, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) deverá contar, este ano, com R$ 91 milhões a mais em recursos, e a criação da Universidade Federal do Pampa também está entre as principais propostas. O projeto da reforma universitária, que está sendo discutido há dois anos, foi consolidado em 58 artigos, e um outro projeto prevê o patrocínio para a vinda ao Brasil de docentes e pesquisadores de renome internacional, a fim de reforçar a qualidade do ensino oferecido pelos programas de pós-graduação stricto sensu ministrados no país.

Para o ensino básico há o envio ao Congresso do projeto de lei do Programa de Equalização das Oportunidades de Acesso à Educação Básica (Prodeb), conhecido como Fundebinho. Pela proposta, deverão ser repassados R$ 400 milhões aos estados ainda em 2006. Há também a criação da Universidade Aberta do Brasil, que atenderá principalmente o professor de escola pública sem graduação.

No ensino profissionalizante, haverá concursos públicos e a criação de nove escolas técnicas em estados onde não existam Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), com investimentos previstos de R$ 23,8 milhões. A expansão vai criar 74 mil novas vagas na educação profissional, o que representa um acréscimo de 30% no número de alunos atualmente matriculados na rede de ensino técnico.

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