O padre Marco Túlio Simonini, de 51 anos, foi preso na noite de domingo acusado de molestar uma criança de 7 anos no clube Thermas de Londrina. Segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), Ricardo Eguedis, os seguranças do local fizeram a prisão dele após presenciarem o padre passando a mão nas genitálias da vítima. Apesar de não ter havido conjunção carnal, o crime é caracterizado por estupro de vulnerável, ou seja, a prática de qualquer ato libidinoso com pessoas de até 14 anos. A pena é de reclusão de 8 a 15 anos.
A Arquidiocese de Londrina informou que não "cabe nenhuma ação" específica no caso do padre. Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o reitor do Seminário Paulo VI (local onde o sacerdote residia), padre Rafael Solano, afirmou que a falta de uma ação da Igreja se deve ao fato de o sacerdote estar licenciado das atividades há um ano. No entanto, ele afirmou que foi pego de surpresa com a notícia. Segundo o reitor, Simonini foi aluno dele durante a formação sacerdotal e em nenhum momento apresentou qualquer "manifestação de transgressão moral".
O reitor ressaltou que, mesmo licenciado, o padre continuava residindo no seminário e tinha uma rotina pacata. Ele disse ainda que casos semelhantes "têm sido a grande ferida da Igreja" nos últimos anos. O reitor ressaltou que o assunto é debatido com os seminaristas, mas disse que é difícil identificar todos os alunos que "apresentam esse tipo de comportamento". "Quando identificado, é solicitado que o aluno se afaste da formação sacerdotal."
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