Morreu, na manhã de hoje, em Curitiba (PR), o padre jesuíta João Batista Libânio. O religioso, que tinha 81 anos, foi vítima de um infarto. Ele era primo de Frei Betto, que, assim como Libânio, é adepto da Teologia da Libertação.
Por mais de 30 anos, padre Libânio dedicou-se ao magistério e à pesquisa teológica, o que levou ao seu reconhecimento mundial. Ele escreveu 36 livros e foi coautor de vários outros.
O religioso era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.O sacerdote foi assessor da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil) e colaborador no Instituto Nacional de Pastoral e em comissões episcopais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A CNBB, a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e a Arquidiocese de Belo Horizonte emitiram notas oficiais lamentando a morte do jesuíta.
Em entrevista concedida em 2002 ao "Jornal de Opinião", padre Libânio disse que a "opção pela Teologia da Libertação foi um desabrochar de toda uma vida".