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O salão do centro de convenções, que tem capacidade para 150 pessoas, estava praticamente lotado | Aniele Nascimento / Agencia de Noticias Gazeta do Povo
O salão do centro de convenções, que tem capacidade para 150 pessoas, estava praticamente lotado| Foto: Aniele Nascimento / Agencia de Noticias Gazeta do Povo

Strobel teria sido morto por funcionários da empresa Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica

  • Bruno Strobel foi encontrado morto em um matagal na região metropolitana em outubro de 2007

O pai do estudante Bruno Strobel Coelho Santos é a segunda pessoa a ser ouvida na parte da tarde do julgamento dos dois seguranças acusados do crime . A audiência começou por volta das 10 horas desta quarta-feira (7), com uma hora de atraso. A previsão inicial era de nove pessoas fossem ouvidas até o final do dia. O jornalista esportivo Vinícius Coelho, pai de Bruno, começou a ser ouvido por volta das 14h30. Ele estava muito emocionado. Já foi ouvido Adir Alvez da Silva que localizou o corpo do estudante na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. A acusação exibiu um vídeo que mostraria Bruno pichando um muro.

Pela manhã, apenas uma testemunha já havia sido ouvida. Fernando Bida é considerado a principal testemunha da acusação. Ele é ex-funcionário da empresa de segurança privada Centronic e trabalhou no dia em que o estudante Bruno foi assassinado.

Atraso

Marcado para começar às 9 horas, o julgamento atrasou uma hora. Por volta das 9h30, apenas três testemunhas estavam no Centro de Convenções Edson Dalke, na região central de Almirante Tamandaré. Aos poucos, as outras pessoas chegaram, mas foi preciso buscar duas testemunhas em suas casas para a realização da audiência. A audiência deve ser suspensa nesta noite e retomada na quinta-feira (8), com a argumentação da defesa e acusação. Os ex-funcionários da CentronicMarlon Balen Janke, 33, e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29, ainda não foram ouvidos. Eles estavam detidos no Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara, na região metropolitana. O júri popular foi escolhido: fazem parte quatro homens e três mulheres.

Auditório lotado

O salão do centro de convenções, que tem capacidade para 150 pessoas, está praticamente lotado. Além de familiares e jornalistas, várias pessoas estão acompanhando o julgamento.

A família do estudante chegou ao centro de convenções antes das 9 horas. Os familiares estão um pouco debilitados e muito nervosos por causa do julgamento. Desde que foram informados sobre a data, eles dependem de medicamentos para controlar a ansiedade.

Os seguranças foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Janke ainda responde por tortura mediante sequestro. Enquanto Janke deve confessar o crime, o advogado de Rodrigues, Cláudio Dalledone Júnior, já afirmou que vai tentar livrar o cliente dele de todas as acusações.

O crime

O estudante Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois. Ele levou dois tiros na cabeça. Strobel teria sido morto por funcionários da empresa de segurança Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital.

De acordo com as investigações do caso, Bruno teria sido abordado pelo vigia Marlon Balen Janke. O jovem foi rendido e levado à sede da empresa de segurança, onde teria sido espancado por Janke e outros vigias. Durante a agressão, Bruno revelou ser filho de jornalista, o que teria motivado o assassinato. Com o auxílio dos também vigias Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues e Eliandro Luiz Marconcini, Bruno foi levado ao matagal onde foi assassinado.

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