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O decorador Lúcio Gabriel Miranda Silva, de 32 anos, morto após presenciar o atropelamento da filha, foi atingido por um tiro disparado por uma arma de uso restrito. Se trata de um revólver de calibre 357. "Essa arma só pode ser usada pelas Forças Armadas e pela Polícia Federal. Nem nós da Polícia Civil podemos usar", afirma a delegada Selma Braga, da Delegacia de Homicídios de Curitiba.

O acusado da morte do decorador é Maurício Lima Pereira, 18, que se apresentou na manhã desta terça-feira, por volta das 11h. O rapaz chegou acompanhado do seu advogado, José Feldhaus. Pereira confirmou ser o autor do crime e teria atirado por legítima defesa, dele e da amiga Alessandra Ribas Diniz, que dirigia o veículo. "Ele disse que atirou porque estava com medo que o homem (Silva) tirasse a moça do carro", relata a delegada.

Após ter a filha de quatro anos atropelada, Silva tentou correr para se segurar no carro, pela falta de prestação de socorro. O caso ocorreu no bairro Campo Comprido, na frente da casa dos avós da criança, que hoje passa bem.

Pereira disse que a arma pertencia a um irmão, chamado Paulinho, que foi morto há quatro meses. O rapaz, que completou 18 anos em agosto deste ano, não tem mandado de prisão contra ele, nem antecedentes criminais. Desta forma, vai aguardar a conclusão do inquérito, em até 30 dias, e decisão da Justiça em liberdade. "Acredito que o juiz vai determinar a prisão preventiva dele", avalia Selma Braga. A motorista do carro, Alessandra se apresentou para a polícia na semana passada e foi liberada.

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