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O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, afirmou nesta quarta-feira (13) que o pai do padrasto da criança, Dimas Longo, de 60 anos, não é suspeito no envolvimento do crime.

De acordo com ele, o fato de Dimas ter saído de sua casa na madrugada do dia, data do desaparecimento de Joaquim, não indica que ele tenha participação no caso.

Uma câmera de monitoramento da casa vizinha em que mora com a esposa mostra o momento em que Longo sai de carro, por volta de 1 hora. A filmagem mostrou que ele retornou cerca de cinco minutos depois, segundo a polícia.

Ao contrário do que afirmou em entrevista coletiva ontem, de que ouviria Dimas Longo, Castro afirmou pode não ser necessário um novo depoimento. O pai de Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, já deu esclarecimentos na semana passado sobre o caso.

Segundo a versão contada por Dimas, ele ficou preocupado com o filho e decidiu sair de casa para checar se estava tudo bem. Isso porque na manhã anterior, segundo ele, o filho teria tentado suicídio e passou por exames médicos no hospital São Francisco.

Dimas afirmou que passou com o carro em frente à casa do filho, que fica a 200 metros de distância, e voltou em seguida.

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