Depois de passar mais de cinco meses longe do filho caçula, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, 45, recebeu a guarda provisória do pequeno Lucas Coelho, de 6 anos.
Segundo a Polícia Civil do Ceará, Francileudo e o filho mais velho dele, Lewdo, de 9 anos, foram envenenados pela mãe das crianças, Cristiane Coelho, 41.
O caso ocorreu em Fortaleza, em novembro do ano passado. O filho mais velho morreu, e o pai passou dez dias em coma, mas sobreviveu.
O reencontro entre Francileudo e Lucas aconteceu nesta terça-feira (28), no Recife, para onde Cristiane havia se mudado com o filho caçula. A criança foi entregue pela avó materna, Renata Coelho.
Cristiane perdeu a guarda de Lucas na sexta-feira (25), por decisão da juíza da 16ª Vara da Família de Fortaleza, Ana Paula Feitosa. A decisão sobre a guarda definitiva ainda não foi dada.
“Foi uma choradeira danada, até a juíza que estava na sala chorou”, relata o advogado do pai, Walmir Medeiros, que acompanhou o reencontro.
Medeiros conta que o pai temia que Lucas, que é autista, não o reconhecesse após tanto tempo distante. Mas, segundo ele, a criança se lembrou de Francileudo e os dois deram um longo abraço.
Pai e filho voltaram no mesmo dia para Fortaleza e agora tentam retomar a rotina. Nesta quarta, Lucas ainda não foi à aula.
Na segunda-feira (27), Cristiane Coelho foi indiciada sob suspeita de homicídio qualificado do filho Lewdo e tentativa de homicídio de Francileudo.
No inquérito, remetido para a Justiça, a polícia também pede a prisão preventiva de Cristiane, que se mudou para o Recife após ser apontada como suspeita de praticar o envenenamento. A Justiça do Ceará irá decidir de decreta a prisão preventiva de Cristiane.
O advogado Paulo Quezado, que defende Cristiane Coelho, não atendeu as ligações da reportagem nesta quarta-feira (29).
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