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Pai mata as duas filhas e comete suicídio em Pinhais

Uma tragédia ocorreu em um bairro de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, na noite de domingo (18). Um homem de 42 anos teria assassinado as duas filhas, uma de cinco e outra de três anos, dentro de casa, na Rua Rui Barbosa, bairro Vargem Grande. Após os assassinatos, ele cometeu suicídio.

O autor teria matado as crianças pois não se conformava com o fim do relacionamento dele com a mãe das meninas.

Os corpos foram descobertos por vizinhos, que chamaram a Polícia Militar (PM), por volta das 21 horas. O pai teria enforcado as duas filhas e depois se enforcado. Segundo o Paraná-Online, os moradores das redondezas teriam ouvido, durante o dia, gritos vindos da casa. Um dos moradores viu o homem morto à noite e a PM encontrou os corpos das crianças dentro da residência.

A Polícia Civil de Pinhais instaurou inquérito para apurar as mortes, mas, segundo o delegado Fernando Zanoni, que coordena os trabalhos na Delegacia de Pinhais, o caso se encerra por si só. "O pai tinha autorização para ver as crianças e levá-las parta casa e fazia isso com frequência", diz Zanoni.

O delegado não tem duvidas sobre a motivação do crime. "O pai não aceitava o fim do relacionamento com a mãe das meninas", afirma.

A mulher ainda não foi ouvida pela polícia, o que deve acontecer nos próximos dias. "Vamos respeitar o momento de dor da mãe e depois ela será ouvida", afirma o delegado.

Antes de se matar, o pai das crianças teria feito um vídeo para a ex-mulher explicando o motivo para os assassinatos e também teria filmado o momento da própria morte. As imagens estariam em um computador, que está sendo analisado pela Polícia Civil. Não há outro suspeito para o caso, segundo a polícia.

Mãe registrou BO por ameaças

Na sexta-feira (16), antes da tragédia, a mãe das duas meninas esteve na delegacia para prestar depoimento por uma queixa feita por ela contra o ex-marido. Ela alegou que o homem teria feito ameaças de morte a ela e às filhas, porque não concordava com o fim do relacionamento.

Segundo o delegado, durante os sete anos de relacionamento dos dois, não houve qualquer ameaça ou violência dele contra a ex-esposa ou contra as filhas. Apesar das ameaças, as meninas estiveram no fim de semana com o pai em comum acordo dele com a mãe. "Eles fizeram um acordo extrajudicial e ele podia ver as meninas regularmente", afirma.

Zanoni disse que, em 2003, o homem teria cometido um crime, do qual foi julgado em 2006. A condenação dada a ele foi de uma medida de segurança para internação num prazo de três anos. O delegado, entretanto, não teve acesso ao conteúdo total da condenação - ou seja, do motivo pelo qual ele teria cometido o homicídio. O homem ficou internado no Complexo Médico Penal. "Isso, entretanto, pouco acrescenta na finalização do caso. Ele se deu a própria condenação, que foi a morte, e, infelizmente, das filhas dele também".

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