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O prédio está localizado na Rua Vicente Machado, entre as ruas Francisco Rocha e Capitão Souza Franco, no Batel
A mobilização de moradores de um prédio no Batel contra um painel luminoso surtiu efeito. Desde a quarta-feira(10), após a divulgação do problema nas redes sociais, a empresa responsável pelo equipamento resolveu desligá-lo momentaneamente até entrar em acordo com os moradores. O prédio está localizado na Rua Vicente Machado, entre as ruas Francisco Rocha e Capitão Souza Franco, no Batel.
Em reunião com um dos moradores, Renato de Luca, ficou acertado que as exibições de mídia seriam encerradas às 20 horas, e que o painel - de seis metros de largura por três metros de altura -, deverá, nos próximos dias, ser mudado de lugar e ajustado quanto a angulação.
O responsável pela mídia confirma que o outdoor de LED (diodo emissor de luz) está em fase de teste e deverá sofrer adequações físicas.
A Outdoormídia, conforme a Secretaria de Urbanismo, chegou a receber uma notificação da prefeitura devido as reclamações dos moradores, no entanto, o documento foi suspenso a partir da divulgação do acordo entre os envolvidos. A empresa aguarda o pedido de alvará junto ao Conselho Municipal de Urbanismo
O caso
O problema com a luminosidade alta começou na última sexta-feira (5), quando o equipamento existente foi trocado de fixo para luminoso. Para os ocupantes do prédio, porém, a situação vem incomodando há algum tempo. Há um ano, a empresa instalou um painel de veneziana. Depois de diversas reclamações, a empresa trocou por um fixo. No entanto, desde a semana passada, o luminoso que incide nas janelas do prédio residencial foi a gota d' água.
Para o diretor superintendente da Outdoormídia, Halisson Pontarolla, o problema já está resolvido. Ele alega que o painel encontra-se em fase de instalação e teste. O processo está tramitando na prefeitura e, por isso, ainda não foi submetido a liberação.
Segundo Pontarolla, é a primeira vez que um outdoor administrado pela empresa causa esse tipo de transtorno. "Para nós não é um problema, mas sim um ajuste necessário. Em momento nenhum deixaríamos de pensar na liberdade dos moradores".
** Matéria atualizada dia 17/10/2012.
