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Curitiba

Pais, alunos e professores protestam contra condições precárias de escola

Professores, alunos e pais protestam por infraestrutura precária de escola estadual no bairro Novo Mundo | Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Professores, alunos e pais protestam por infraestrutura precária de escola estadual no bairro Novo Mundo (Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Escola Yvone Pimentel tem problemas na estrutura. Na sala de aula, parte do forro cedeu |

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Escola Yvone Pimentel tem problemas na estrutura. Na sala de aula, parte do forro cedeu

Com problemas na cobertura, sala de aula do Colégio Estadual Yvone Pimentel fica cheia de água |

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Com problemas na cobertura, sala de aula do Colégio Estadual Yvone Pimentel fica cheia de água

Pais, alunos e professores do Colégio Estadual Yvone Pimentel, no bairro Novo Mundo, em Curitiba, estão mobilizados durante toda esta quinta-feira (30) na escola para protestar contra as condições precárias de infraestrutura do prédio. Segundo a comunidade, o edifício estaria condenado, tendo como base uma vistoria realizada em 2009. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) afirma que a Secretaria de Estado da Educação (Seed) teria sinalizado que o prédio seria demolido e reconstruído, mas teria voltado atrás e decidido fazer apenas uma reforma no local.

A comunidade está concentrada na escola, que atende a 1.359 alunos do ensino fundamental e médio em três turnos, desde o início da manhã e as aulas foram suspensas. Uma assembleia de pais, que vai discutir a situação da escola, está marcada para as 19h.

Segundo a APP-Sindicato, em 2009, técnicos de uma empresa terceirizada e da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude) verificaram a construção e atestaram, em laudo, que, para atender as necessidades, o colégio teria de ser reconstruído. A diretora da escola, Adriana Kampa, conta que o estado do edifício impede a obtenção do registro de vistoria do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária. Por esses problemas, o colégio não teria obtido o reconhecimento das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Imbróglio

Segundo a APP-Sindicato, a demolição e reconstrução completa da escola estavam programadas para iniciar em janeiro deste ano e foram acertadas com o governo anterior. Já havia sido feita, inclusive, a escolha dos locais que receberiam os estudantes no período de obras. A diretora da escola diz que o processo de orçamento, licitação e construção deveria ter iniciado em janeiro deste ano, mas foi interrompido.

Em nota, a Seed informou que há dois meses está realizando o projeto e orçamento para a reforma do prédio. De acordo com a nota, o projeto e orçamento devem ficar prontos em dez dias e, na sequência, será iniciado o processo de licitação para as obras. A secretaria ainda ressalta que foi preciso fazer um novo projeto e orçamento, porque demandas levantadas há cerca de dois anos não foram executadas, o que contribuiu para a deterioração do prédio.

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