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Os pais do bebê de sete dias que morreu por suposto abuso sexual estão sendo interrogados na 2ª Vara Criminal de Curitiba nesta tarde de sexta-feira. Nilson Moacir Oliveira Cordeiro e Any Paula Fascolin estão presos há cerca de 100 dias. Enquanto isso, familiares do casal fazem um protesto com apitos em frente ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro, contra a prisão dos acusados, segundo informações da Rádio CBN.

"Queremos demonstrar que dois inocentes se encontram na cadeia acusados de uma coisa sem cabimento", protesta o irmão do pai do bebê, Luiz Fernando Martins Cordeiro, que comanda a manifestação. Segundo Luiz Cordeiro, Nilson está "incorformado" com a prisão. Já a mãe da acusada, Anilce Fascolin, disse para a reportagem da Rádio CBN que Any Paula está tranqüila. "Ela sabe que é inocente, apesar de tudo ela ela está confiante. E eu também acredito na inocência deles, senão não estaria aqui", diz Anilce.

De acordo com Luiz Cordeiro, ainda esta tarde será realizada uma passeata até o Fórum de Curitiba, e depois em direção ao Palácio Iguaçu. "Vamos lá manifestar nossa revolta, se for possível falar com alguém, melhor", diz Luiz Cordeiro. Devido ao protesto, A Avenida Visconde de Guarapuava está parcialmente bloqueada próximo à Barão do Rio Branco.

Laudo

O bebê morreu em julho deste ano e o corpo continua no IML de Curitiba. A segunda perícia realizada no cadáver não tem conclusão por falta de material para análise. Segundo o novo laudo, "o corpo do bebê não tem mais vísceras e fragmentos de outras, inclusive ânus, canal anal e reto, ficando os peritos impossibilitados de emitir conclusão, por causa da necropsia anterior realizada em 8/7/2005, laudo 1486/05", diz o documento assinado pelos médicos legistas Marcos César Amaral Patruni e Antônio Carlos Scaramello. O primeiro exame aponta que houve abuso sexual, com lesão no ânus, e morte por infecção generalizada.

7.10.2005 - Parecer médico põe dúvida sobre abuso sexual em bebê

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