Os pais do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 19 anos, cujo corpo foi encontrado com dois tiros na cabeça há duas semanas em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, estiveram ontem na Polícia Federal (PF) para cederem material para exame de DNA. A perícia da PF vai verificar se os fios de cabelo encontrados no porta-malas de um dos carros da Centronic, bem como na própria sede da empresa de vigilância, são de Bruno. Três vigilantes da Centronic estão presos acusados de assassinar o rapaz após detê-lo por pichar o muro de uma clínica.
Caso se comprove que os cabelos encontrados no carro e na sede da Centronic sejam de Bruno, a PF vai anexar a informação ao inquérito que avalia a conduta da empresa. A PF averigua se a empresa usava suas instalações para castigar com tortura outros jovens pegos pichando muros. O superintendente da PF no Paraná, Delci Teixeira, já afirmou que há indícios de irregularidades na quantidade de munição declarada pela empresa. A empresa pode ter o registro cassado.
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