Menina prega susto na mãe
Uma menina de 4 anos se perdeu, ontem de manhã, quando fazia compras com os pais em uma loja no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Chorando muito, a criança foi achada sozinha por uma pessoa que passava na rua. A menina foi levada para a Unidade de Saúde do Pinheirinho, que fica em frente ao terminal de ônibus, para aguardar a chegada do Conselho Tutelar e da Polícia Militar. Somente depois de uma hora, a mãe apareceu, desesperada.
Uma criança de 4 anos foi encontrada chorando pelos seguranças de um Shopping-center, no Centro de Curitiba, trancada dentro de um carro no estacionamento, por volta das 22h45 de sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa do Shopping Estação, um casal de clientes viu a criança sozinha no veículo Clio, placa HSS-5180, de Campo Grande (MS), e avisou os funcionários do shopping. Uma equipe da segurança foi até o local, pediu que a criança se acalmasse tanto é que ela mesma abriu o vidro do carro e os seguranças chamaram a Polícia Militar (PM). Enquanto isso, eles tentaram localizar os pais nas dependências do shopping. A suspeita era de que estivessem no cinema, mas na realidade eles tinham saído para comprar um lanche.
Quando os pais apareceram, a PM os convidou a ir até a delegacia para lavrar uma ocorrência. A mãe, conforme os dados do boletim da PM, tem 25 anos e está grávida. Ela e o padrasto da criança, moradores do estado de Mato Grosso do Sul, estariam de mudança para Curitiba. Os nomes não foram informados pela polícia. O caso foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac) Sul, onde foi feito um termo circunstanciado de comprometimento do comparecimeto do casal em juízo. O caso vai tramitar no 3.º Distrito Policial, nas Mercês.
O Conselho Tutelar esteve no local por intermédio de uma assistente social do S.O.S Criança. Nessas situações, conforme o conselheiro tutelar Rechier Alexandre Sudário, da Regional Matriz, o caso caracteriza-se por abandono de capaz, crime previsto no Código Penal. Os pais ou responsável poderão responder processo e até sofrer a destituição do poder familiar. A partir do encaminhamento do processo, o conselho irá encaminhar a família ao tratamento psicológico, se for o caso, e averiguar a situação da criança. "A criança poderia ter morrido como já aconteceu em outras situações pelo páis afora", comenta Sudário.
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