O Brasil fechou acordo com países islâmicos para permitir que uma organização não-governamental de defesa dos direitos de gays lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais possa ser credenciada na Organização das Nações Unidas (ONU). Mas a entidade não poderá tocar no assunto da discriminação contra homossexuais.
A situação não se limita ao registro de uma entidade, a ABGLT. Trata-se da capacidade da ONU de tocar em assuntos considerados delicados para algumas religiões. No próximo ano, as Nações Unidas realizam sua conferência sobre discriminação, racismo e intolerância religiosa. Mas os países islâmicos afirmam que o homossexualismo é crime em vários locais. A diplomacia brasileira afirma não querer que esses países aceitem o homossexualismo, mas que reconheçam que não se pode discriminar alguém por sua opção sexual.
Pelo acordo, os países islâmicos não vão se opor ao registro da ABGLT. Mas vão proibi-la de tratar do assunto. O Brasil se compromete a seguir a pauta da conferência, que não inclui temas de discriminação contra homossexuais - por oposição islâmica.
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