Cerca de 200 alunos da Escola Municipal Professora Arminda Villvvock, em Cascavel, no Oeste do estado, não retornaram às salas de aula junto com as demais instituições que iniciaram o ano letivo ontem. A decisão de não enviar os filhos à aula foi tomada por causa das obras de reforma no prédio da escola.
Os pais estão preocupados porque, segundo eles, não há segurança para as crianças estudarem no local. "Como é que um pai vai deixar o filho ir para a escola sabendo que pode chegar ao meio-dia e encontrá-lo todo machucado, pois caiu em um buraco ou encostou-se a um fio elétrico", questiona Deomar de Araújo Silveira, pai de aluno.
Na escola, há vários buracos e fiação elétrica aparente. Além disso, salas e calçadas estão inacabadas, escadas não possuem corrimão e não há rampas de acesso aos alunos. Para a diretora Rosana Brandalise Correa, a decisão dos pais foi acertada e a escola acatou a deliberação. "Não tem de segurança nenhuma. Os pais se preocuparam com isso e nós, como equipe pedagógica, também", afirma. Apesar da falta de condições, a Secretaria de Educação autorizou o início do ano letivo e no dia 15 de fevereiro a direção da escola reuniu os pais para apresentar o prédio antes do retorno às aulas.
Medidas
O secretário de Educação, Valdecir Nath, disse ontem que um relatório sobre o atraso e os transtornos provocados pela construtora que não entregou as obras da escola será encaminhado para o Departamento de Compras solicitando um parecer jurídico sobre as medias a serem tomadas devido ao "grande prejuízo social que o atraso na obra está ocasionando".
Segundo o secretário, a empresa se comprometeu em entregar a obra no sábado, mas não cumpriu com a promessa.
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